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É inacreditável o quanto às coisas em nossa volta mudam

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É inacreditável o quanto às coisas em nossa volta mudam. Uma vez coisas pequenas se tornam grandes, e as grandes de tornam menor. Conforme a idade, alcançamos objetivos, para que no final deste ciclo, tudo volte ao zero. Como a capacidade de desenvolver o modo de falar, ouvir, escrever. Com o passar do tempo, tudo isto, acaba reiniciando de novo. Palavras perdidas, letras esquecidas. As quais temos que resgatar. Mesmo com a idade, ainda temos que nos manter fortes sábios.

Faz exatamente três anos depois de tudo, os três anos que consegui terminar minha faculdade e exercer minha profissão. Fazendo do meu ciclo, algo que eu realmente gosto. Três anos que aprendi a conviver com isto, foi bom. Minha mãe me disse que me tornei um homem maduro, responsável. Mas do que já sou.

E aqui estou eu: Sentado em um gramado, olhando para uma lápide com letras gravadas. Estou ao lado de alguém que um dia pode ouvir meus desabafos, e que agora está cuidado de mim, em algum lugar deste vasto universo.

— Sabe meu amor, eu adotei uma criança. Ela se chama Hipátia, uma bela menina que veio da África, ela é realmente linda. Eu que escolhi seu nome, ele foi inspirado na primeira mulher documentada como sendo matemática, que vivia no antigo Egito Romano. O processo de doação foi um pouco complicado, mas eu como um bom promotor consegui a doação. Não é fácil ser pai solteiro, mas você sabe que meu sonho de ser pai é mais forte que tudo. — Ri bobo, olhando o clima por todo o cemitério. — Aprendi que o amor de um pai suprime qualquer coisa, e eu só digo que ela não vai namorar tão cedo. Hipátia tem cinco anos, e seu cabelo é bem curtinho, com aqueles olhos castanhos. Minha filha, quer dizer, nossa filha, é muito especial.

Hipátia ainda não compreendia a situação de não poder ter uma mãe presente. Tudo isso só fazia meu cuidado por ela dobrar. Ela sabia de Han Hyo Joo, sabia que ela estava no céu, e ela até chama minha mulher falecida pelo nome de mãe.

Eu sei que a Coreia tem ainda uma mente fechada, por pessoas estrangeiras, de outra cultura. Mas eu não ligo, minha filha é linda do jeito que é. Nunca tive uma mente fechada, por isto decidi adotar Hipátia. Ela é simples, cuidadosa e mostra-se muito responsável.

— Hyo Joo. — Olhei para a lápide. — Eu estou saindo com uma velha amiga, estou de todo bom agrado tentando me apaixonar por outra pessoa mas não crie expectativas. Eu tive que guardar minha aliança, ela me impedia de me encontrar com algumas mulheres. Pode ficar tranquila, ela está em um bom lugar.

Foi neste exato momento que vi um carro estacionar em um ponto da avenida, descendo dele minha mãe e minha filha. Hipátia tinha vindo poucas vezes ao cemitério.

— Papai! — Gritou minha pequena. Ela veio andando ao meu encontro. — O senhor me prometeu que hoje teríamos um piquenique. — Seu coreano ainda era um pouco enrolado, contratei um bom professor para ensina-la, seu professor Kim NamJoon fala cinco idiomas: Coreano, inglês, português, africano e francês.

— Okay, eu realmente prometi. Vamos então? — Ela balançou a cabeça em afirmação.

— Tchau mamãe. — Disse, se virando para a lápide, com um sorriso fofo.

Saímos do cemitério, e minha mãe perguntou se eu estava bem, claro que estou. Deixei minha velha em casa, Hipátia e eu fomos para o parque de Daegu.

Minha mãe preparou muitas coisas, ela sempre me avisava para alimentar Hipátia com muita fruta e verdura, mesmo a menor não gostando.

— Papai, mas eu quero chocolate! — A menor berrava, em cima da toalha que estava ao chão.

— O que o papai já disse? Não se pode comer chocolate, se antes você não se alimentar bem! Saco vazio não para em pé. — Revirou os olhos. — Ei! Não revire os olhos para mim! — Comecei a fazer cócegas em sua barriga.

— Papai, não... — Ria mais e mais. Aquela pessoinha tinha a melhor risada do universo, que se assemelhava com a de Hyo Joo. — Eu vou ter dor de barriga!

Aproveitamos toda aquela tarde de verão, ao som dos pássaros cantando. Vendo todas as outras crianças pularem, e caírem no chão por causa de brincadeiras. Minha filha acabou dormindo em meus braços, uma fofura.

Peguei ela no colo, colocando-a de volta no carro. Depois organizei toda minha bagunça, voltando para o automóvel. Dando partida para minha casa, a casa que eu e Hipátia escolhemos para conviver.

Mais um dia concluído, um dia de muitos.

Eu sei que posso fazer minha própria  felicidade, mesmo desacreditando disso no começo. Sempre podemos nos sentir angustiados as vezes, mal amados. Mas apartir do momento que nos aceitamos, tudo muda. Eu mudei, e sei que você também pode. Faça de seus dias, uma infinita coleção de boas memórias, e principalmente: memórias felizes.

Este não foi o fim... Palavras não tem fim, sempre revivem a cada leitura renovada.

 Palavras não tem fim, sempre revivem a cada leitura renovada

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Obrigada a todos que leram até aqui. Está com certeza será uma das minhas obras favoritas. Eu amei meu trabalho, e sempre vou tentar melhora-lo ao máximo.

É isto. Beijos.❤️

❤️

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𝐌𝐘 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 ➳ 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠 Onde histórias criam vida. Descubra agora