MEDO - O PESADELO REAL - Parte 3

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... Jefferson e Denise tinham ido à busca de Michele que ainda não tinha voltado ao local de encontro, pois ouviram ao longe alguns gritos e ficaram preocupados, mas no meio do caminho Jefferson teve um surto por que no corredor que passavam todas as luzes apagaram, deixando o caminho na escuridão e ele voltou correndo para buscar a lanterna que tinha deixado no quarto de descanso.

Ela gritou para ele voltar, mas ele correu desesperadamente a deixando para trás. Denise então seguiu sozinha, no caminho os gritos tinham cessado, então apressou o passo, pois ouviu a voz de um homem gritando também. Ela então tinha acabado de chegar ao local onde Michele estava sendo enforcada, ela que ainda estava um pouco afastava, gritava para que aquele homem parasse com aquilo, que parasse de enforcar Michele.

- Pare com isso - gritava Denise horrorizada. - Você irá matá-la. Pare!

- Esse demônio tem que morrer, ele não vai mais me perturbar - gritava o homem enquanto apertava o pescoço de Michele.

- Não tem demônio algum aqui, é apenas uma menina e você está a matando. Solte-a!

- Não posso o deixar escapar e continuar me atormentando - falou o homem atordoado.

Denise sem pensar duas vezes pegou um pedaço de madeira que estava caído no chão, aproximou-se e bateu com toda força no rapaz, o fazendo soltar Michele que caiu mole ao chão. Ela abaixou-se rapidamente para acudir a menina, mas era tarde demais, Michele tinha sido morta.

Amedrontada, Denise correu, tentou abrir também a porta de entrada do hospital e não conseguiu, gritava por ajuda, batia nos vidros que pareciam inquebráveis e clamava para que alguém dos que os monitoravam aparecesse para ajudá-la, pois estava temendo que quando o rapaz acordasse, fizesse o mesmo com ela o que fez com Michele.

Como não obteve resposta, tentou quebrar o vidro da porta de entrada do hospital com uma cadeira velha, mas não conseguiu. Ela viu o rapaz se mexendo, querendo levantar e então ela correu, fugindo, adentrando novamente pelos corredores do hospital para tentar achar Jefferson e pedir ajuda para ele, mas foi quando então ela se lembrou de que no terraço do hospital teria um botão para que em caso de desistência o participante precisasse apertá-lo, então ela tinha que encontrá-lo.

O tempo de pesquisa já tinha percorrido aproximadamente umas sete horas, mas para Denise parecia que já tinham se passados dias ali dentro daquele lugar horripilante, as coisas estavam fora do controle e ver alguém sendo assassinado não estava no que pensasse que poderia acontecer.

Denise corria subindo por uma escada que provavelmente daria acesso ao terraço, cansada parou um pouco para respirar, olhou para cima pelo meio da escada para ver o quanto faltava, pois estava se sentindo cansada, fraca, pois não tinha se alimentado desde que chegou, mas teve uma péssima surpresa, viu seu maior medo olhando para baixo, olhando para ela com aquela cara feia e toda queimada que lhe fez tremer da cabeça aos pés, as navalhas batiam de leve no corrimão fazendo um barulho assustador.

Ela então correu voltando a descer os degraus, e saiu na primeira porta que dava acesso a um dos andares do hospital. Quando saiu no corredor, viu que alguém estava no meio dele e ela gritou por ajuda.

- Ei, por favor, eu preciso de ajuda - clamava Denise chorando.

- Quem é você ? - Questionou a mulher se aproximando. - O que aconteceu ?

- Me chamo Denise e você quem é ? - perguntou apavorada.

- Sou Patrícia. Pelo visto você também é uma participante da pesquisa.

- Sim, mas tem algo errado nessa pesquisa. Um homem matou uma das participantes - falava tremula e nervosa.

- Como assim ? Quem matou quem ? - Indagou Patrícia assustada. - Calma, você está muito nervosa, tome um pouco de água e me explique isso direito.

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