A raiz

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Capitulo I

A raiz

Kalabaf invade o sistema de vigilância do brasil, a defesa e servidores do exercito brasileiro. Milhares de documentos foram descobertos e informações que custaram e custam vidas foram revelados. Diego tem contatos dentro do exército, seus contatos eram de confiança e confirmaram cada informação. Datas, horários e locais. Tudo estava ali, pontuado, determinado e assinalado.

Os dois amigos montam um esquema de emboscada contra entidades importantes, após todos esses tempos estudando e ganhando dinheiro, eles obtiveram grande poder aquisitivo e muita influencia de empresas de fora do brasil que trabalham com dados digitais. Após a invasão, a defesa brasileira ficou em alerta e investigando sobre a invasão sofrida, mas nada de provas durantes anos e nem se quer suspeitos.

Kalabaf tem um primo que trabalha no mercado negro na índia, contatando constantemente, eles marcaram de encontrar com uma das entidades que representava uma parte importante compradora de mercadorias ilegais. O encontro seria em Brasília, no dia 22 de janeiro. Diego e Kalabaf tinham muitos meses para se prepararem, antes do encontro, decidiram viajar para o Caribe, eles estavam nervosos com tudo o que estava acontecendo e queriam relaxar.

No dia 4 de fevereiro eles chegaram no hotel mais famoso, mulheres, comidas e bebidas caras deixaram marcado cenas de uma festividade que não parecia ter fim, isso ficava mais evidente com o consumo de drogas. No dia 14 de fevereiro, eles decidiram parar com toda a festança por dois dias inteiros. Queria fazer algo diferente naqueles dois dias específicos e levaram bem a sério a proposta repentina.

Dia 16 de fevereiro, Kalabaf deixou seu antigo notebook na sala do apartamento de luxo enquanto tomava uma ducha, Diego estava no térreo do hotel almoçando na sala de prata, uma parte nobre daquele hotel, vistas incríveis e excelência em todo o local, era como se estivessem no paraíso. Kalabaf sai do banho e enxuga seus cabelos enquanto se direciona para a sala. Seu choque o paralisa ao olhar para seu sofá e notar um homem de terno cinza escuro e chapéu preto preparando seu charuto, do seu lado esquerdo, uma caixa de chocolate de bronze com uma carta preta ao lado, do outro, o notebook de Kalabaf.

- Kalabaf, não precisa se preocupar, é sério. Não to aqui pra te fazer nenhum mal. Pode ficar a vontade meu caro.

A reação de Kalabaf é previsível, mas logo se diferencia.

- O qu-que vocês qu... Tudo bem. Vou pegar essa roupa que esta em cima dessa cômoda do meu lado e irei me sentar, espero que você não esteja mentindo.

- Olha, eu sabia que você era diferente. Adorei, simplesmente adorei. Você é um cara com estilo, sangue frio, ou quente, mas sabe esfriar na hora certa. Sei lá como funciona esse ditado. Bom, a questão é o seguinte, você não se lembra de mim mas eu me lembro de você.

- Como assim? Quem é você?

- Vou ser direto, não consigo ser iguais esses caras cheios de palavriados. Eu fiz tudo o que você é agora, bom, teve uma porcentagem tua no meio mas majoritariamente foi eu, eu te criei, o que você é agora deve a mim, de nada. Enfim, precisamos que você faça algo bacana pra gente, se fizer, você sera bem recompensado.

- Esses caras? Precisamos? Só estou vendo você aqui, quem são eles? Pra quem você trabalha?

- O negocio é o seguinte, você está com todos esses dados e queremos que você jogue o jogo, queremos o silencio do caos ativo novamente e você vai nos proporcionar isso, bom, vocês dois.

- Nois doi...

- Que bom, Diego já chegou.

Diego entra no apartamento acompanhado de dois homens de capuz vermelho.

- Espera um minuto, eu acho que te com...

- Bom garoto haha, sabia que tinha falado com a pessoa certa quando te dei esse notebook. Eu sou Frigg, o perspicaz. Agora, preciso que vocês fiquem quietinhos e ouçam atentamente o que vou lhes dizer, eu não sou bom em explicar nem gosto de repetir nada.

Diego se mostra inquieto sobre tudo o que ocorrera e fala com seu amigo, eles se olham e Diego se acalma.

- Vamos ouvir, se ele quisesse fazer algo de ruim com a gente, ele já teria feito. Além do mais, esse cara foi quem fez negocio comigo e por isso consegui esse notebook e tudo o que conseguimos até agora Diego.

- Tá tá, olha. Estamos precisando de que alguém crie uma pequena ação nesse mundo, vocês têm a responsabilidade de estudarem e executarem nosso plano, primeiro, nossa organização se chama Raiz. Ela é muito antiga e teve muitas variações do nome, mas nosso objetivo é fazer a nossa justiça. Muitas entidades na política, policia, cultura e economia estão destruindo o planeta com sua corrupção e falta de senso humanitário. O problema disso é que muitas pessoas não conseguem dar um fim neles, na verdade sabemos que não tem como dar um fim a eles, é pra isso que existimos. Pensem na gente como o equilíbrio ou o agente responsável por isso.

- Ok

- Kalabaf, você está louco? Como pode ouvir isso tudo e dizer isso? Qual o teu problema cara?

- Diego, fica quieto e pensa. Nós não temos muita escolha aqui. Esses caras entraram nesse apartamento de luxo sem serem notados, eles têm um grande poder em mãos e não tem nada que possamos fazer contra.

- Caralho, falar é fácil, eu já estou me arrependendo disso tudo...

- Esperem, esperem. Vocês não precisam ficar assim, mas Kalabaf está certo, ele entende a situação aqui. Vocês não têm escolha. Agora, saibam bem disso, milhares de pessoas irão morrer nesse processo, não somos heróis aqui, nossa justiça tem seus pontos baixos e esse é um deles. Vocês irão nos questionar e nos odiar, mas saberão que no fundo, no caos se obtém a paz desejada. Se arrumem, trouxe muitas coisas interessantes para auxiliar vocês nisso, o plano começa agora.

- Ei, essa caixa de bronze escrita chocolatte faz parte disso?

- Não, eu amo chocolate e roubei daqui, quer?

- Sou intolerante a lactose.

- Azar o teu.

Horizonte de EventosWhere stories live. Discover now