LÚCIFER - o soldado das sombras.

Arquivo 3 📁

      

      O Anjo estava muito incomodado com a sua ousadia à garota, o porque dele ter tido tal conversa? Mesmo sendo algo tão simples e sem malícia alguma, aquele diálogo deixou o arcanjo com culpa, ele sabia que não havia feito nada de errado, mas sentia o contrário.

Então decidiu se afastar da moça, e vais mais 3 anos sem ter contato com a mesma, ele apenas a observava de longe o seu cotidiano, desde seu despertar ao seu descanso, o Anjo estava enganando a si mesmo, ele pensava que não tendo contato com a mesma nada de ruim poderia acontecer, mas ele percebeu que a alguns anos a garota vinha a sempre procurar por alguém, perdida em seus pensamento, ela se perguntava frequentemente sobre alguém - Aonde ele foi, o porque sumiu?- tais palavras eram continuamente dita pela mesma, mas o Anjo não à compreendia.

As coisas vinham desandando para o Anjo, Deus não lhe dirigia a palavra e muito menos o mandava para seus serviços, o mesmo foi substituído em seu cargo e afastado dos afazeres do céu, ele perguntava para seu senhor através de oração o porque daquilo, e o mesmo não respondia, aquilo deixou o arcanjo profundamente triste e amargurado, o que mais amava era seus homens e seus serviços e aí foi o gatilho para o começo de tudo, a exclusão e a negligência.

A única coisa que o Anjo fazia agora era observar a garota que dilatava suas pupilas, não havia mas nada além disso, e com o tempo virou o seu vício.

Era noite e apenas uma pequena brisa podia ser ouvida e sentida, o Anjo observava o garota que admirava a natureza pela sua janela, ele não tirava seus olhos de cima da garota nem por um segundo, mas isso o incomodava, ele estava se tornando ganancioso quanto o seu desejo, mas ele não percebia, ele queria mais que apenas contato visual, ele queria sentir seu cheiro, sua pele, sua essência, ele queria algo a mais, porém não sabia o que era.

Perdido em seus desejos e devaneios ele escutou de longe a voz doce de sua amada.

- Você está aí?- ela perguntou um pouco receosa

- Anjo? Anjo dos olhos de cristais, você está aí? Me diz que está! Eu...eu...não comprimento...porque estou tão obsessiva quanto a ti...anjo...- a garota disse como se estivesse soltando o seus maiores segredos

O Anjo não ligou para o resto que a mulher dizia e só pensou - sou eu? Anjo? Sou eu? Olhos de cristais? SIM SOU Eu- o Anjo não ligou para mais nada apenas desceu da árvore em que estava e entrou em vôo, o mais rápido que podia, ele estava a observando de longe mas sua chegada a garota não demorou muito, quando a garota viu o Anjo indo em sua direção rapidamente, se assustou e sua pele se amarelou lhe dando um ar de espanto.

Ele parou em sua frente, ainda a janela separando os dois, alegre e ansioso ele disse...

- Sou eu? És eu que tus procura? O Anjo... Mulher do homem és eu?

- Você... Você...estava à me observar? Anjo - disse ela espantada

- Sou eu? - o Anjo não ligava para o que ela achava, sua felicidade o tinha consumido e a única coisa que queria ouvir era a resposta de sua pergunta.

- Si...sim - seu rosto se avermelhou.

Estranhamente dos olhos do anjo escorreu lágrimas.

- O porque está chorando anjo? - lhe disse com olhar de preocupação.

- Eu...Não sei - o Anjo estava confuso.

- está frio, entre, poderá pegar um resfriado - pediu gentilmente a mulher.

O Anjo não sentia frio, e muito menos poderia se enferma, mas a garota não sabia, e ele não queria dizer, e então fez mais uma vez outra decisão errada.

- Acho melhor, não é? - disse o Anjo

- Sim, melhor. - respondeu a mulher.

O Anjo então se direcionou a entrada da pequena cabana, mas algo de errado aconteceu, quando o mesmo colocou seu pé esquerdo no chão daquela cabana, seu peito ardeu, doeu tanto aquilo que foi impossível não demostrar diante da garota.

Então ele ouviu, aquela voz que não ouvia a muito tempo.

" Meu filho, seu destino agora está traçado, sinto por seu futuro, pois ele não será bom"

Enquanto olhava para o chão, o Anjo sentiu uma tristeza imensa, como se a solidão o preenche se, ele não sabia o motivo, mas então seus olhos se elevaram e encontraram os da garota com um olhar preocupado, e inspirou profundamente o seu aroma de perto e foi como se todo aquele sentimento desaparece se.

- Eu quero ficar, e sentir isso todos os dias - ele olhou profundamente nos olhos daquela mulher.

- Sentir o que? - confusa disse a garota.

- Seu cheiro