Não vejo graça nessa baderna
Nesses copos cheios
Nessas almas vazias
Naquela garrafa de vodka
Ou esses sons de foliaVejo graça nas lembranças
Nos sorrisos
Nas cantorias
Todos ali,todos unidos
Mas me retiro na primeira brigaNão vejo graça nas discussões
Nos empurrões
Nos socos e chutes
Mas fico interessado
Na face humana
No jeito alterado
E suas característicasSou um filósofo nato
Vivo debatendo
Grito esperneio
Mas não me rendo
Na primeira represáliaChoro bastante para poder pensar
Depois penso bastante para poder amar
Aquele que tanto mal me fez.de novembro/18
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Poeta Doido
PuisiPoesias minha autoria Sobre amor e ódio Angustia e felicidade Ilusões e realidade