Brendon era o sol e Ryan a lua.
Brendon era quente, alegre, dourado, brilhante e extrovertido. Já Ryan, era quieto, observador e misterioso, mas possuía seu singelo brilho prateado; humilde.
Opostos que se atraíam e se completavam perfeitamente, como a água e o fogo.
Mas Brendon sabia que, por mais que amasse a sua lua, o pequeno satélite da terra nunca poderia ficar junto de si.
Para que um reinasse, o outro teria de ceder e sumir, até que sua vez chegasse.
Porém, Brendon podia dizer com todas as letras e seu sorriso caloroso, que daria o céu, as nuvens, as estrelas e todos os planetas que o rodeavam para Ryan.
Pois aquele pequeno astro era o real motivo do brilho dourado de Brendon.
E mesmo que Brendon soubesse que nunca poderia chegar perto de seu amado, já lhe bastava apenas observá-lo durante a chamada noite. Porque seu amor era assim, prateado, igual a Ryan.
Era estável e duradouro, mas ao mesmo tempo, distante.