Passa, vento
Corre em desalento.
Molha, gota
Cai na poçaAperta coração,
Entre as duas mãos
Enquanto costura o buraco
De seu universoE no silêncio reclama
O verso que chama
Sua alma pra pertoO escuro abraça
A alma voada
De vazio intenso
E tampouco densoOs lábios fechados,
Deixam recado
Da dor da partida
Em breve despedidaO olhar embaçado
Conforta memória
Da mente confusaMelhor não guardar
Do que se magoar
Com a fuga do amor
Seja o que for
Meu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Última Dança
PoesíaMinha última dança revela minha alma, todos os passos são minhas escolhas. Em movimentos lentos vejo o contraste da rapidez da vida e a eternidade da melodia. O rosto sem expressão guarda tudo que quis falar e não falei, mas me arrependo. A última d...