Forbidden Love

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— Idiota.

— Criança.

— Pervertido.

Dessa vez ele respirou fundo e nada disse, me entregando apenas o capacete. Subindo em sua moto, passei meus braços em volta de sua cintura, apertando-o. Logo estávamos a toda velocidade, ele passava rapidamente entre os carros, costurando aquela cidade de pedra.

— Pega a arma que está na minha cintura. — Ele disse abafado por conta do capacete que portava.

Ele não seria louco de não usar as duas mãos nessa moto, não é mesmo? Pois ele seria sim. Então era minha hora de agir. Levantei-me na moto, segurando em seus ombros, apoiei meu outro pé no banco, eu tinha que virar de costas pra ele.

— O que está fazendo? S/N?! — Ele levantou a parte que cortava o vento de seu capacete, e me dava breves olhadas, enquanto eu terminava de fazer minha loucura.

Sentada de costas pra ele, via dois carros se aproximando bem rápido de nós, peguei a arma em sua cintura e a destravei. Apertando mais minhas pernas em sua moto, era a única forma de me segurar. Posicionei meu braço e atirei no pneu do primeiro carro, que logo em seguida bateu em outro na avenida, fazendo assim parar tudo.

— YEAAAH! Essa é minha garota. — Dessa vez pelo grito, sua voz foi audível, rimos por segundos até o outro carro aparecer na nossa direita fazendo a moto se desequilibrar um pouco.

Segurei nas laterais do banco e apertei o gatilho sem querer e atirei no chão. Olhei rapidamente para trás, e vi a camiseta de JB se movimentar rapidamente com o vento forte. Virei uma perna para o lado me apoiando nele e mirei no motorista do outro carro, havia mais dois com ele, ambos mirando uma arma em mim e outra no JB, eu tinha uma chance, atirar bem no meio da cabeça desse filho da puta.

— Se aproxima. — Eu gritei em seu ouvido.

— O que? Você ficou louca? — Estalei os lábios e abri o corta vento.

— Vai logo com isso, você quer morrer? — Gritei irritada de volta.

— Aish! — Jogou a moto um pouco mais perto deles e eu mirei, ouvi o barulho do tiro e fechei os olhos. Senti um vapor quente e abri os olhos quando ouvi e vi a explosão que o carro fez ao bater em um caminhão de gasolina. Me sentei de frente novamente, enquanto riamos e comemorávamos.


[...]


Paramos em frente a um motel de estrada, logo que desci de sua moto, ouvi o barulho de uma arma destravando, apontei para sua cabeça e ele pra minha.

— Eu não tenho medo de usá-la. — JB disse assim que encostou o cano gelado em minha testa.

— Infantil. — Eu disse tirando um sorriso dele.

— Gostosa. — Disse passando o cano em minha bochecha me acariciando.

Me aproximei sem medo e mordi seu queixo, colocando minhas mãos por dentro de sua camiseta, sentindo seu abs. Cheguei meus lábios próximo ao seu ouvido e sussurrei. — Pervertido.

Logo ele me pegou no colo, cruzei minhas pernas em volta de sua cintura e fomos pra dentro do quarto, puxei sua nuca e beijei seus lábios com puro desejo e luxuria. Ele bateu em minha bunda me fazendo arfar, em troca puxei seus cabelos da nuca. Seguiu uma sequência de beijos e chupadas em meu pescoço, senti meu corpo se chocar contra a porta já fechada do quarto. Empurrei seu corpo e tirei minha blusa, vendo ele fazer o mesmo, paramos por segundos para nos olharmos de novo e lá estávamos nós se beijando loucamente.

Ele me pegou novamente no colo e me colocou sobre a cama, subiu por cima de mim, trilhando uma linha de beijos e mordidas pela minha barriga, seios e pescoço. A cada chupada eu gemia seu nome e arqueava as costas, logo já me via sem sutiã, com chupadas sem dó no bico dos meus seios, me fazendo me encharcar de puro prazer. Tiramos nossas calças um tanto desajeitados pela pressa.

— Parece que alguém está toda molhadinha para o macho dela. — Disse ele passando o dedo em meu clitóris por cima da calcinha.

Não fiquei de fora, coloquei minha mão por dentro de sua cueca, que estava enorme com seu volume, passei meu dedão sobre seu pau, sentindo melar pelo seu pré-gozo. Foi então que ele arfou meu nome.

— S/N... Hummm... Gostosa. — Senti um tapa em minhas coxas e seu roçar em minha intimidade. — Implora pra mim vai.

— Nã-não me tortura, desgraçado... — Ele tirou minha calcinha e sua cueca, nem nos preocupávamos com camisinha, éramos um do outro desde que entramos para o mundo do crime, casamos a escondida, assim que fugi da casa do meu pai para viver esse amor proibido.

— Implora minha cachorra. — Outro tapa seguido de uma roçada, ele sentia seu pau molhar com o meu que insistia em escorrer entre minhas pernas, indo em direção a minha bunda.

— Me fode... Anda logo! — Ele riu safado com meu desespero e meteu com força, me fazendo gritar e arranhar toda suas costas, a cada estocada era um aperto de minhas pernas em volta do seu quadril.

— Safada, gostosa. — Ele proferia mais xingamentos no meu ouvido enquanto me fodia com força.

Em um movimento, fiquei por cima dele e comecei a cavalgar em seu colo, estávamos suados e satisfeitos com toda a selvageria que proferimos na cama. Meus seios balançavam conforme meus movimentos, ele me dava tapas em minha bunda, me estimulando a continuar, mas assim que viu meu cansaço momentâneo trocou de posição, me fazendo ficar de quatro e me comer por trás, no nosso quarto só se escutava gemidos, respirações e tapas. Chegamos ao nosso orgasmo juntos, ele me puxou para ficar ao seu lado na cama e logo o cenário mudou, nos beijávamos com ternura e amor.

— Eu te amo S/N. — Ele disse olhando em meus olhos, um olhar carinhoso enquanto fazia carinho em meu braço.

Acariciei seu rosto, no qual ele fechou os olhos por um breve momento aproveitando de meu carinho. — Eu te amo muito JB. 

Forbidden Love | JAEBUMOnde histórias criam vida. Descubra agora