Quando acordei meus olhos ardiam com a claridade da luz, tentei me mexer, mas uma dor forte atingiu minha barriga, fechei meus olhos e respirei devagar tentei me lembrar aonde estou. Meu corpo está dolorido e frágil a minha cabeça lateja, respiro novamente e abro os olhos, estou num quarto todo fechado com paredes brancas, um quarto de hospital, fleches da noite passada faz meu corpo tremer, meu choro sai angustiado com as lembranças da violência do rodrigo a fraqueza e a impotência que sinto é devastador. Começo a lembrar da covardia que ele fez comigo, foi quando lembro do meu bebe. Toco minha barriga desesperada estava dolorida minhas lagrimas descem grossas do rosto.
-Não...não.
A porta abre e uma enfermeira entra, meus soluços faz ela ficar em alerta.
-Oi, como se sente? Irei verificar seu acesso.
Minha voz embarga e não consigo falar.
-Sente dores?
Concordo com a cabeça.
-Certo...já vai passar, te darei medicação na veia.
-Meu bebe...
Minha voz sai baixa, minha garganta está muito seca dói muito.
-Só um momento, o dr. já vem conversar com você, vou avisar que você acordou.
Quando ela vira para sair a porta se abre, a minha mãe aparece abatida entre a porta.
-Mãe...
Minha voz sai baixa.
-Ah minha filha...
Minha mãe vem até minha cama beija meu cabelo e acaricia meus cabelos.
-Que bom que acordou, minha querida.
-Mae o meu filho, o meu bebe.
-Shsh...calma, calma o médico já vem ver você.
-Eu estou com muito medo mãe...
-A mamãe está aqui vai te proteger meu amor, acalmasse.
Sinto seu carinho em meu cabelo enquanto fala comigo.
-Estou aqui com você meu amor.
Escuto duas batidas na porta quando um homem calvo de jaleco branco entra. Seu olhar brando é direcionado a nós.
-Que bom que acordou Isabella. Como se sente? Está com dores?
-Sim o meu corpo todo dói.
Ele concorda com a cabeça.
-Certo, a enfermeira Célia já me informou que havia acordado e foi medicada.
Meus olhos pesados ainda ardiam, mas a lembrança das pancadas em minha barriga estava viva demais em minha mente.
-O meu bebe...
Minha mãe olha desolada para mim, volta a olhar para o dr. e ele baixa a cabeça em negação.
-Infelizmente você sofreu um aborto devido ao estado em que chegou no hospital, sinto muito.
Não escuto mais nada do que ele diz. Começo a lembrar das cenas em que o rodrigo me espanca dando socos em minha barriga quando falei que estava esperando um filho dele. A raiva em seu rosto negando, dizendo que eu o trai. Eu não tinha forças contra ele, eu não consegui proteger o meu filho do pai dele, a minha mente me acusa, me sentia culpada e eu sabia. Fechei meus olhos e apaguei.
Quando acordei doía muito, olhei para o lado e vi minha mãe deitada na poltrona me olhando.-Mãe...
-Oi filha, está melhor?
Digo que sim
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Onde está o amor?
RomanceIsabella uma garota jovem de 17 anos, mora em Florianópolis com sua família de 5 pessoas sendo filha do meio de pais super protetores. Romântica, sonhadora uma jovem que acaba sendo sensível por assim dizer, mesmo com muita energia acumulada. Sabe...