Prólogo

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"Você não vai me encontrar
na igreja, não,
lendo a Bíblia, não,
Ainda estou aqui e ainda
sou seu discípulo
Estou de joelhos, estou te implorando, por favor
Estou quebrado, sozinho
e com medo
Não sou um santo,
sou mais um pecador"

Pray
Sam Smith

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17 anos antes

Marcus Narrando

-Cheguei! - digo animado entrando no apartamento de casa. Não demora e sou recebido com um beijo caloroso de Ruth, minha esposa, a ómega mais linda desse mundo inteiro.

-Como foi seu dia meu amor? - pergunta com as mão em meu peito enquanto envolvo sua cintura com meus braços fortes.

-Como de sempre, muito trabalho, um chefe filho da puta que me paga um salário de merda... suspiro cansado só de pensar - Felizmente tenho você para trazer um pouco de luz para a minha vida. - ela me beija novamente, eu amo essa mulher.

-Vai lá tomar seu banho, o jantar está quase pronto. - diz sorrindo assim que terminamos o beijo.

Dou lhe dou um selinho em seus lábios e contra minha vontade solto sua cintura indo para o quarto no andar de cima. Tiro minha roupa, pego minha toalha e vou para o banheiro onde tomo um banho demorado. Depois disso coloco uma roupa confortável, desço as escadas e vou em direção a cozinha onde Ruth terminava de colocar a mesa. Até hoje não entendo como uma mulher maravilhosa dessa foi se interessar por um cara tosco como eu.

-Nossa que cheiro bom! Caprichou hoje hem meu amor. - digo ao seu ouvido a abraçando por trás.

-É! O jantar de hoje é muito especial. - diz com o olhar longe, pensativa, mas com um sorriso em seus lábios.

-Especial?! - estranho, não era meu aniversário nem o dela, muito menos nosso aniversário de casamento. Será que esqueci alguma data importante? Era tudo em que eu pensava. Mas sou tirado de meus pensamentos quando ela se vira para mim. E me olhando nos olhos, como eu amo esses olhos, segura minha mão e a leva até seu ventre e começa a acariciar a região.

-Você está grávida!? - pergunto um pouco surpreso, ela apenas concorda com a cabeça - Meu Deus do céu, eu vou ser pai! Eu vou se pai! - digo eufórico a beijando, não poderia estar mais feliz.

Sete meses pro parto

-Cheguei! Digo chegando em casa, esperando ser recebido pelo habitual beijo caloroso de minha esposa. Mas isso não aconteceu, o que me fez estranhar, esperei por mais alguns minutos mas nada de Ruth aparecer. Já preocupado achei melhor procurar por ela pela casa. - Ruth?! Amor você está em casa? - pergunto enquanto caminho pela casa.

Quase tive um ataque cardíaca quando entrei no banheiro e encontro minha esposa desmaiada no chão. Tinha sangue pelo chão, tive que fazer um esforço para manter a calma, entrar em pânico não me permitiria lhe ajudar e ao nosso filhote. A primeira coisa que fiz foi verificar sua respiração, para meu alívio ela respirava em um ritmo constante. Com isso liguei imediatamente para uma ambulância. Não demorou muito, assim que chegaram em em meu apartamento ele lhe prestara os primeiros socorros, para então a colocar na ambulância. Logo estávamos adentrando ao hospital, contudo fui obrigado a esperar na sala de espera enquanto minha esposa era transportada em uma maca por um grupo de enfermeiros Betas para ser atendida. Estava morrendo de preocupação e a demora dos médicos em dar noticias não ajudava em nada a diminuir minha ansiedade.

Bad At Love (Conto Gay)[ABO] - [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora