Após entrar no quarto, Peter jogou a mochila na cama e seguiu até o banheiro. Tirou a roupa e ficou se olhando no espelho. "Cara, Meu corpo tá incrível. Tô parecendo até aqueles grandalhões da academia, porém numa versão miniatura", Pensava ele enquanto dava uma volta em frente ao espelho. "Olha só esta bunda! Este peitoral! Estes braços! Que demais!" Após abrir o chuveiro, entrou no box e tomou banho.
Ao sair, Peter enrolou uma toalha na cintura e saiu do banheiro, dando de cara com Tia May, que o encarava, surpresa.
– P-Peter… quase não te reconheci. O que está tomando nessa academia? Você tá bem mais musculoso. --disse ela, olhando para o corpo dele, ainda perplexa.
Ele deu de ombros, pois também não sabia explicar o que havia acontecido. ˋÀs pressas,pegou algo para se vestir, visto que morria de vergonha de ficar "nu" na frente de qualquer pessoa. Principalmente, de sua tia.
– eu só vim avisar que vou dar uma saída para visitar uma amiga minha que se mudou há pouco tempo pra cá. Mas deixei comida pronta na cozinha. Só colocar no micro-ondas e comer --disse ela, saindo do quarto, percebendo que Peter ainda estava sem graça por ela tê-lo visto seminu.
– Tudo bem. Eu já comi na rua. Mas obrigado e toma cuidado na rua – disse ele, ligando o computador, depois, sentou-se para continuar uma pesquisa que havia iniciado no trabalho sobre as aranhas.
Após alguns minutos lendo sobre o assunto, Peter encontrou algo que lhe chamou a atenção. Alguém havia comentado sobre umas mudanças que havia sofrido após ser mordido por uma aranha daquela espécie. Entre elas, a pessoa citava ganho de massa muscular, maior concentração e aumento de reflexos.
Peter fez algumas anotações sobre o que havia lido e guardou o caderno na bolsa, pois, com certeza, iria perguntar a Bruce se ele sabia de algo do tipo. Ao virar-se para colocar a bolsa na cama, Peter reparou que alguém o observava, do alto de um prédio em frente ao seu. No entanto, ao ser percebida, a pessoa misteriosa rapidamente saiu do seu campo de visão.
Peter ficou intrigado com aquilo e resolveu fechar a janela. Logo em seguida, deitou-se na cama e ficou pensando sobre tudo que havia acontecido e lido. Momentos depois, acabou sendo vencido pelo cansaço e caiu no sono.
*
Na manhã seguinte, Peter levantou, apressado, e foi correndo para o trabalho, quase sem se despedir da Tia May, que estava, como sempre, sentada na cozinha, tomando uma xícara de café.
Ao chegar no trabalho, foi logo à procura de Bruce para questionar sobre o que havia lido. Encontrou-o no laboratório, examinando algumas amostras das aranhas no computador.
– Bruce, eu queria te perguntar uma coisa. Eu tava pesquisando sobre as aranhas ontem e acabei lendo sobre um cara que foi picado por uma delas e sofreu algumas mudanças. Você sabe algo sobre isso? – Peter encarava Bruce, que, ao ouvir o que ele disse, arregalou os olhos e já começou a levantar a blusa dele, deixando-o totalmente sem graça.
– Por que você ta perguntando isso? Você foi mordido? Onde? Me mostra. – As mãos de Bruce percorriam o corpo forte de Peter, que tentava abaixar a roupa a todo custo.
– O que tá fazendo? – disse Peter, embaraçado, afastando Bruce o mais rápido que podia.
Aquela situação o deixou totalmente vermelho, pois nunca havia sido tocado daquela forma por um homem.
– Eu não fui mordid… – Peter, então, parou de falar ao lembrar da dor que sentiu na nuca enquanto ia para casa no ônibus após seu primeiro dia de trabalho. – Na verdade, acho que algo me mordeu quando saí daqui naquele primeiro dia. bem aqui.
Peter virou-se de costas para Bruce, que logo identificou a mordida da aranha em sua nuca.
– Ainda está inchado – disse Bruce. – Terei que fazer alguns exames em você. Vem comigo.
Bruce o arrastou com uma força que ele nunca imaginaria que o cientista teria, apesar de Bruce ter um porte físico, digamos que atlético demais para um homem que vivia dentro de um laboratório. Bruce pegou o material necessário para realizar o exame e seguiu com o procedimento. Após retirar uma amostra de sangue de Peter, Bruce começou a ler atentamente todas as informações que apareciam na tela do computador.
– Você sentiu alguma coisa diferente em você depois que foi picado? Além do ganho de massa muscular, que é evidente. Lembro perfeitamente de como você chegou aqui. Nem de longe, se parecia com isso.
Peter não sabia como reagir ao que acabara de ouvir, então resolveu apenas responder à pergunta.
– Bom, eu sinto que consigo perceber algumas coisas um pouco antes delas acontecerem, como se algo me alertasse, e, também, as minhas mãos estão meio "grudentas".
– Grudentas? – Bruce ajeitou os óculos e o encarou.
– Deixa eu te mostrar --disse Peter, tirando a luva, que usava para trabalhar, e colocou a mão, aberta, em cima de um papel que estava na mesa.
Em seguida, levantou-a e o papel estava grudado nela. Peter sacudiu a mão algumas vezes e, depois de algumas tentativas, o papel finalmente caiu, pousando sobre a mesa.
– Hmm… Foi o que imaginei --disse Bruce, voltando a olhar para o computador e fazendo algumas anotações.
– Como assim? O que você imaginou? – Peter começava a se alterar e a ficar desesperado. – Meu Deus, eu vou morr…?
De repente, Bruce arremessou um vidro que estava na mesa para o outro lado do laboratório, e Peter automaticamente lançou algo que saiu de seus pulsos em direção ao vidro, agarrando-o e trazendo imediatamente para sua mão. Peter ficou ainda mais confuso e continuou olhando para o vidro e Bruce ao mesmo tempo.
– Isso era o que eu imaginava! – afirmou Bruce. – Você está se tornando praticamente uma aranha humana.
**
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Na Teia Do Aranha (Gay)
FanfictionPeter Parker é um jovem de 19 anos que vive na estonteante e movimentada Nova Iorque e começa a passar por uma série de acontecimentos ao iniciar seu primeiro estágio em um dos laboratórios mais conhecidos de sua cidade. Como seria possível u...