Passagens.

Thor e Jormungadr.

E sobre um barco estava Thor, em uma mão uma corda e em outra sua bigorna Mjolnir, ele puxava com grande força a fera que havia fisgado sua isca. A criatura era poderosa, imensa e inacreditavelmente forte, pois as águas abaixo do pequeno barco começaram a avolumar-se, tornaram-se de águas serenas a impetuosas montanhas de água. Mas mesmo o chacoalhar de canto a canto, subindo e descendo, quase naufragando a todo instante, não incomodou a Thor que com sua imensa força ainda puxava a criatura que no seu contorcer, tentando fugir de seu inimigo causava maremotos e horrores que se dirigiam aos litorais, destruindo a tudo que encontrava.
E a criatura lentamente quando era puxada, pela força e agilidade do Aesir, surgia das águas a monstruosa serpente Jormungadr que com ódio e terror pela boca era trazida pela brutalidade de um braço a frente de seu inimigo. Nos olhos de Thor enxergava a sua morte, por isto contorcia-se com mais desespero que o barqueiro que estava a trás temia afundar no oceano.
No momento que a monstruosa serpente do mundo estava diante do poderoso Thor, quando a sua bigorna estava pronta para descer a romper o crânio da serpente do mundo, o barqueiro atrás cortou a corda na mão de Thor que assim fugiu a serpente para o fundo do oceano.
Aquelas águas que se erguiam a parecer torres que caiam sobre o barco, em instantes tornaram-se serenas e se ondulava nas linha mais tênues novamente. Assim o poderoso Thor urra de ira e o eco de seu grito ao longe parece-se um trovão.