Siempre te Amaré

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- Chega, Ana Paula Padrão! Aguentei quieta até agora, por te amar mas não vou aceitar isso.

Olho para ela nervosa, vejo-a engolir em seco mas não consigo me acalmar.

- Eu sei que errei, me arrependo por beber demais e acabar na cama de um estranho, me arrependo por não ter construido uma familia com você. Mas eu nunca fui  essa infiel que você pinta, não sou esse monstro.

- Eu não quero falar sobre isso, Paola. Você me traiu, me escondeu que estava gravida e te vi com aquele cara.

- Errado, temos que conversar sobre. Você nunca me deixou falar, foi embora, foi covarde. Eu achei que o certo seria falar com ele primeiro, era a segunda vez que o via. Não tinha um caso com ele, ele que entendeu errado a noticia e eu jamais te trocaria por outra pessoa. Sei que fui covarde também, por não assumir nosso relacionamento, por não querer filhos naquele instante mas eu tive medo, Ana. Medo do que iriam achar, medo de que você visse que era boa demais pra mim.

Naquele momento, eu tremia as lagrimas escorriam por meu rosto, assim como Ana também chorava, precisava falar tudo que havia guardado esses anos todos. Olhei em seus olhos, peguei em suas mãos.

- Cariño, te amo y siempre te amaré. Solo quiero que me beses y me digas que también tu sientes lo mismo...

- Eu... eu.

Naquele instante o maldito celular dela começa a tocar, vejo no visor quem era e ela me olha.

- Desculpa, preciso ir.

Ela junta suas coisas rapidamente e se vai, me deixando só mais uma vez.

Entre o amor e o ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora