- Eu não posso, Lou.
- Paola?
- O que?
- Vocês voltaram? Sei que ainda a ama.
- Eu nunca te escondi isso...
- Eu sei, por isso me encantei com você sempre sincera e verdadeira.
- Lou...
- Ela viu a gente transando na Boate
- O que?
- Ontem depois do surto dela, quando você desmaiou. E sem ter notícias suas, acabei indo para a boate, apesar de não ter câmera onde estávamos, ao redor tinha. Paola disparou o alarme de incêndio.
- Eu não acredito nisso. Lou, por favor não faça nada.
- Eu não iria fazer, nunca iria te colocar em uma situação de constrangimento. E com isso vi que ela também te ama, espero que sejam felizes.
- Obrigada.
Ela me dá um grande abraço apertado, achei que ela iria ficar brava, mas como nosso relacionamento foi baseado na verdade o pior não aconteceu. Ela se afasta e vai em direção a porta.
- Lou...
- Oi?
- Você devia procurar a Debbie, está perto dela sair... Ela é o grande amor da sua vida.
- Obrigada, Aninha.
Ela sai, me sento na cadeira e suspiro. Dou um grande sorriso, havia me envolvido com uma pessoa boa.
- Qual o motivo desse sorrisinho? Sua namoradinha?
Olho para trás, incrédula. Passo as mãos nos cabelos, mordo os lábios.
- Oi pra você também, Paola. Sim o sorriso é por causa dela.
Ela me olha com cara de poucos amigos, me levanto e logo continuo a falar.
- Ela desejou felicidades a nós duas.
- O que? Não acredito.
- Pois acredite! Lou é uma boa pessoa
- Claro...
- Tanto que não vai te entregar por ter acionado o alarme de incêndio.
- Ana, eu...
- Paola, eu te amo.
Sem dar espaço para mais nada, puxo ela para um beijo, minha língua pedindo passagem, ela me pega firme em seus braços, me leva para o sofá, se desfazer com facilidade de minhas roupas.