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Outra vez eu fracassei na oportunidade que tive de fugir desse lugar. Mas uma vez estava eu e somente eu, mas o medo tomou conta de mim e depois de milhares de tentativas desisti.
Estava sentada na minha cama onde havia somente o celular -tocando minhas músicas fúnebres - e minha vontade desesperada de por um fim nessa dor; esta que eu não sei explicar e aparentemente não tem motivo algum para ser tão destrutiva.
Olhando fixo pra todo o meu quarto, canto a canto,enquanto posicionava a solução do meu problema no meu punho esquerdo, me veio a cabeça o que eu deixaria para trás e as pessoas que não mereciam passar por isso.
A medida que refletia à respeito disso as lágrimas escorriam pelo o meu rosto, e ali, parede, teto e chão presenciavam não a minha sobrevivência mas um pouco mais da minha morte.