Amor de Pai para Filha

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Eu cheguei em casa e minha mãe ainda não tinha chegado de seu trabalho em sua clínica de spa. Mas o meu pai estava lá, ele tinha chegado de viagem a semana passada, mas eu não tinha conseguido passar tempo com ele, com tudo que tinha acontecido na escola. Então, como eu não tinha me recuperado totalmente do meu enfrentamento com o Maurício, fui diretamente abraçá- lo, porque eu precisava de um urgentemente.

- O que houve, Melz?- Meu pai me chamava de Melz desde que um dia, voltando da escola, eu tinha gostado dessa artista de rap e ela tinha um "z" no final do nome dela. Como eu gostei e eu estava falando para meu pai sobre isso, ele gostou desse apelido e tinha falado no dia que eu era sua pequenina Melz. Ele era o único que autorizei me chamar pelo apelido e meio que fiquei com vergonha que eu tinha falado para o meu pai que eu podia ser uma rapper no futuro, só que não tive problema nenhum dele continuar me chamando por isso porque era uma coisa que compartilhávamos, de Pai para Filha.

- Meu namorado. Ele tinha inventado essa aposta e depois foi falar que ainda sente algo por mim... Por favor pai, não faça nada para ele. Eu já fiz o que deveria fazer e mostrei para ele quem ele estava lidando.

-Mas que tipo de moleque é esse? Não tem valores? Melz, eu teria enfrentado ele depois que tívessemos essa conversa, mas fico feliz que você mostrou quem você é para ele não mexer com você. Mas se quiser, estou disposto de dar uma lição nele.

- Não, pai...- eu ri dele. E contei os fatos a ele. Ele ficou orgulhoso de mim e me elogiou por ter ido em frente e falado todas aquelas coisas. Continuamos conversando mais um pouco sobre o meu e o dia dele, até que minha mãe chegou e se juntou conosco. Comemos o jantar e, como família, assistimos uma série de comédia. Claro que eu já tinha contado a ela sobre o que tinha acontecido também e gostou que eu fui em frente.

Confissões de duas amigas opostasOnde histórias criam vida. Descubra agora