✴️ Alerta ✴️
ROMANCE DARK
O destino pode ser cruel, mas é o destino. Ele não escolhe, ele não procura, ele só acontece. E o meu destino foi traçado quando ele olhou para mim.
Fui levada.
Subjugada.
Destruída e reconstruída.
Quem sou eu? Kath...
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Estremeci, sacudindo a cabeça. Eu estava segurando às minhas lágrimas. Estava tentando ser forte. Eu não queria que o homem algoz a minha frente, contemplasse o quanto tremo até os ossos de medo dele. Tenho pavor dos seus mínimos movimentos, como seu sorriso torto e sombrio, quando ele dobra os cantos dos olhos, tudo, exatamente tudo em relação a ele transfere ondas pavorosas ao meu ser.
O sorriso que estampava em seus lábios aos poucos foi murchando, agora, estes formavam uma linha fina. Seus olhos antes apagados, ganharam um brilho sombrio. A pura essência da maldade traçada em seus belos traços.
O silêncio no ambiente pendurou-se por minutos, chegava a ser sufocante a falta de ação, não que eu quisesse algo vindo dele, mas essa passividade podia significar um mal ainda pior do que a explosão imediata.
Com as mãos em frente ao corpo, torci o guardanapo em um gesto de puro nervosismo. Zyan, olhou atentamente para este movimento antes de segurar sua taça e beber o resto do vinho. O que ele pretende agindo dessa forma? Qual a punição não revelada por baixo desse teatrinho?
De repente, ele ficou de pé. O meu coração palpitou descompassado. O pânico aumentou em níveis maiores, levando-me a quase perder o equilíbrio com o vacilar das minhas pernas. Eu queria correr para o meu quarto e me esconder, mesmo que inutilmente, visto que ele me encontraria em qualquer lugar, mas a necessidade de fuga fez-me criar a ilusão daquele quarto como uma tábua de salvação.
Zyan, não chegou a encostar seu corpo auto e másculo no meu quando parou a minha frente. A nossa diferença de altura fazia-me sentir impotente, eu era demasiadamente muito pequena e magra perto dele. Ele permaneceu em silêncio por mais alguns momentos, provavelmente se deliciando com o meu desespero.
Então, sem palavras ele ergueu uma das mãos e eu recuei de imediato, levando as mãos em frente ao rosto, temendo levar uma surra.
— Por favor, não me machuque. — implorei.
Mãos firmes agarraram meus pulsos, puxado-os para baixo e então o toque firme em meu queixo, obrigou-me a encarar seus belos olhos safiras.
— Você só me decepciona, Katherine. Fiz o meu melhor para agradar você esta noite, e na primeira oportunidade você estragou tudo. — afirmou aumentando a pressão em meu queixo.
