Boas vindas.

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Saindo do avião senti um ar quente invadir o meu rosto. Enfim, cheguei! 

Avistei uma placa "Aeroporto Santos Dumont". Esse é meu destino!

Fui em direção a sala de desembarque. Todo o aeroporto era uma estrutura diferente, com várias placas com informes em português e inglês. Me senti deslocada, ainda não sei falar português tão bem, mas pelo menos o inglês eu entendia. Logo avistei uma mulher, alta com longos cabelos e uma plaquinha: "Seja bem vinda Jade!". Ela deve ser a Carla, a tal mulher que minha mãe citou. Me aproximei dela, com cautela.

- Olá -disse tentando acertar no sotaque.

- Oi, você deve ser a Jade, muito prazer!- disse a Carla me abraçando sorridente.

Estranhei a recepção. Será que as pessoas aqui são calorosas assim?

- Sim, sou eu! -disse sorrindo sem graça.

- Fez uma boa viagem? Você deve estar exausta. Felipe pegue as coisas da senhorita Jade. -disse ela mandando um rapaz (que nem notei que estava com ela).

-Fiz sim, mas o avião fez várias escalas em outras cidades, acabou demorando mais do que eu pensava. Apaguei no avião, só acordei quando o avião pousou.

- Ah que bom! TAXIIIIIIII -disse ela gritando.

A Carla chamou um táxi, e logo um senhor veio nos atender e ajudar a colocar as malas no carro.

- Hum.. Carla né? Para qual hotel nós vamos?

- Senhor, nos leve para o Rio Othon Palace Hotel. -disse ela diretamente para o motorista.

Entrei no carro, fiquei no banco de trás com o Felipe, que puxou assunto comigo rapidamente.

- Sua primeira impressão sobre o Brasil? -disse ele sorrindo.

- Quente. Muito quente! - ri 

O Felipe com essa pergunta, me fez reparar mais nele. Ele era um rapaz alto, cabelos escuros e longos. Seu rosto era sem manchas e seus olhos eram castanhos escuros.

- Isso é o que todos falam quando eu pergunto sobre o Brasil e principalmente, sobre o Rio de Janeiro. -disse ele sorrindo dando continuidade ao assunto.

Reparei atentamente o seu sorriso. Que por sinal, que sorriso!

- Não estou acostumada com esse calor de 1000 graus. -disse rindo.

Ficamos o resto da corrida, conversando sobre coisas de Paris e coisas do Brasil. A Carla ajudou o Felipe a me falar um pouco sobre o Rio de Janeiro. Fiquei assustada com algumas coisas, confesso, mas nada que possa piorar. 

- Chegamos! -disse o motorista.

Ao sair do carro, me deparei com um prédio gigante. Que chique! Meu pai mandou bem. O hotel ficava em frente a praia. 

Felipe e o motorista ajudaram a pegar as malas (que não eram poucas) e entramos para o hotel. Fizemos o check-in e logo fui em direção ao elevador.

- Qualquer coisa pode me chamar Jade. -disse o Felipe me entregando um cartão todo sorridente.

Agradeci e segui o meu caminho. Meu quarto ficava na cobertura, não estou acostumada com esses luxos, mas parece que meu pai está. Cheguei no ultimo andar e procurei pelo meu quarto. 1467. Achei. Estava esperando um quarto realmente luxuoso, mas me assustei. Aquilo não era um quarto, era uma casa! Entrei deixando algumas malas na sala e apreciei a vista. O mar. Se tinha uma coisa que eu gostava era o mar. Não gostava de entrar e sim de, ver, sentir.

Sentei na cama, ligando a TV. Estava passando um programa qualquer, que eu não estava entendendo muito bem o que se falava nele. Acabei cochilando.

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⏰ Última atualização: Nov 30, 2018 ⏰

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