Então, peguei o meu livro um tanto diferente dos outros, o abri em uma página aleatória e as palavras começaram a aparecer..
"Querida humana, eu sei, é agoniante sentir algo que nem você mesma consegue explicar,
Sentir tudo e não entender nada,
Sentir a sensação de que está constantemente em um labirinto de sofrimentos e não ter a mínima idéia de como sair de lá. Chorar. Lágrimas percorrem pelo seu rosto e você não entende o verdadeiro motivo, facilmente esconde essa dor por trás de um simples sorriso. Ter que ser forte e suportar, cair mas não permanecer no chão, por mais que doa as feridas que te fazem as quedas, por mais que machuque e que você sinta que a cada dia um pedaço de si se vai.. Apenas continue e não desista, eu sei que você pode, você tem que aguentar. E eu te entendo sabe.. Porque mesmo que existam muitas pessoas a me ter nesse exato momento, eu me sinto infinitamente no singular!"
Em um momento, palavras intensas mostravam a dor que aquele livro carregava. O encarei em silêncio enquanto aquelas palavras sumiam e então aos poucos tudo o que restara eram várias páginas em branco.
Pego uma caneta e tento escrever algo nele e falho miseravelmente, ele simplesmente se recusava deixar com que alguém escrevesse algo por ele em suas páginas.
Então o que me restou foi esperar pacientemente, esperar o próximo capítulo desse mistério que chamam de.. Vida!
