AmanhãDe manhã Na Manhã - Manhê! - Posso ir com o Juninho e o Pedro dar Rolê? - Rolê? Por que não vai lê. Quem sabe assim não descobre outra palavra para descrever. - Desculpa. Posso sair? - Não é que para se divertir vale até refletir. Na flor da inocência, olha na colher o reflexo de seu rosto e a contragosto a leva para sua mãe. Ela atarefada e sem se atentar fala: - Vá menino, vá brincar. E ele com olhar de insatisfação diz: - Olha mãe. Presta atenção. Acabei de refletir, agora é sua vez. - Tá menino. Vá logo brincar antes que eu mude de ideia. E o menino corre para a porta e sai com os amigos. Sua mãe sorri de felicidade e, com um respirar de paz, se depara com seu sorriso espelhado na colher e nesse instante se dá conta do que o menino, em pleno brilhantismo de inocência, quis dizer. - Essas Crianças. Ela segue com suas tarefas e volta a assoviar a melodia que reina em seus pensamentos.