Collar

Capítulo 3

kejsiejdiedjeidjdjejjeje não sei, comentem bastante e boa leituransiensienskensiejsiejsieisi

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Os dias se passaram de maneira lenta e solitária para Harry, ele mal saiu de seu quarto e seus pensamentos ainda permaneciam uma confusão. Ronove o deixou realmente perplexo, afinal, aquele pequeno verso da bíblia não fazia sentido algum – assim como uma grande maioria de todas as palavras naquelas páginas.

Harry sentiu raiva.

O demônio o deixou completamente sem pistas, nem uma interpretação divina poderia fazer com que Harry entendesse o que Ronove queria dizer com aquilo. Styles leu e releu o trecho, arriscou-se a ler o capítulo inteiro; num momento de desespero, leu o livro completo. Nada.

Harry se sentiu frustrado.

Sua frustração era tanta que passou um dia inteiro deitado em sua cama, encarando o teto e puxando seus fios de cabelo, os quais sofreram muito nos últimos dias. Harry apenas tirou os olhos de seu teto quando ouviu alguém bater na porta, supondo ser sua mãe ou alguma das empregadas, ele apenas disse um "agora não" com sua voz rouca. A porta não estava trancada e a pessoa não atendeu ao pedido do cacheado, adentrando o quarto do mesmo sem sua permissão.

— É assim que você recebe seus velhos amigos? — perguntou Niall com um tom quase inconformado.

— Pensei que fosse minha mãe... — Harry disse enquanto se sentava na cama, exausto demais para brigar com seu amigo por entrar em seu quarto sem sua permissão.

— Não é como se isso fosse uma desculpa razoável... — Niall levantou as sobrancelhas, como o cavalheiro que era, nunca gostou da maneira como Harry se referia a sua mãe.

— Vai dizer o que veio fazer aqui ou vai ficar me dando lição de moral? — Styles cuspiu, passando a mão por seu rosto. — Eu não tenho paciência para isso... — resmungou.

— Olha... Sua imortalidade mal começou e você já está mal humorado, imagine quando tiver uns 150 anos? — Niall suspirou. — Ainda bem que vou estar morto. — o olhar que Harry lançou para o amigo foi mais do que suficiente para fazer o outro sorrir quase sem graça. — Ok, não estou ajudando de novo, vou parar.

— Obrigado. — agradeceu o outro, sem realmente se sentir grato.

Niall se sentou ao lado de Harry e ajeitou o cabelo do outro que estava uma bagunça, tal movimento atraiu a atenção do outro, que o olhou de maneira estranha, indecifrável.

— Estava bagunçado... — explicou-se. — Uhm, eu vim aqui para convidar seus pais para um baile que os meus vão dar... Fui muito insistente e seus pais concordaram em ir!

Niall estava animado, era quase como se tivesse acabado de dar um presente a Harry, mas a expressão do outro permaneceu da mesma maneira.

— Agora é a parte que você me agradece por não ter que pular a janela de novo para beber. — Niall avisou.

— Mas quem disse que eu queria sair de casa? — Harry proferiu as palavras com certa preguiça, não estava bravo com Niall, mas também não estava feliz. — Agora vou ter que ficar no mesmo lugar que meus pais com outras pessoas por perto.

— Não, não, não... — o outro se apressou a dizer. — Você e o Zayn, mais alguns amigos nossos, vão ficar comigo no andar de cima da casa... Já está tudo marcado. Não precisa se preocupar com nada, vamos tentar nos divertir um pouco, ok?

— Eu não sei, Niall... — Harry confessou, quase cedendo ao pedido do amigo.

— Você passou os últimos dias nesse quarto, por favor... — Niall estava fazendo sua melhor expressão de cachorro sem dono. — Se não for por você, faça isso por mim... — ele apelou.