Capitulo Oito- Separados Por Um Mar De Pipoca

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Após se recuperar, Millie despediu se de Sadie, agradeceu lhe por tudo e foi para sua casa. Quando abre a porta sua mãe a observa com um olhar indecifrável.

— Millie?

— Mãe.

— Tem algo para me contar?

— Apenas que fiquei tão bêbada que não me lembro de nada da noite passada. — Disse ela em um tom de voz tranquilo.

— Mills!

— Me desculpe mãe! eu precisava me enturmar!

— Está bem Millie, não fez nenhuma bobagem? não é?

— Não, eu não transei com ninguém mãe.

— Ótimo, Sadie é uma amiga e tanto mills! Cuidar de você e ainda me avisar, ela é de ouro!

— É sim! — Diz millie subindo as escadas.

Chegando em seu quarto ela se joga na cama e começa a refletir sobre o que Sadie lhe contou na noite passada, Jacob seria capaz daquilo? Finn foi tão corajoso a esse ponto? Aquela noite foi realmente um caos. enquanto pensava ouve batidas em sua porta. Era Finn.

— Millster!

— Finn! — Sem raciocinar direito ela correu até ele e lhe abraçou.

Finn apenas correspondeu o abraço, Millie estava cheirando a bebida, ao contrário dele, ele usava um perfume incrível, Millie poderia passar horas ali ela se sentia protegida em seu abraço.

— Me desculpe. — disse ela soltando do abraço.

— Pelo o que? — Disse Finn.

— Pelo trabalho na noite passada — Ela sorriu serenamente.

— Que nada Mills, pelo menos eu não tive que bater no babaca do Jacob. — disse ele coçando a parte de traz da cabeça, ele estava com vergonha. — só vim ver como estava. Acho que já vou indo.

— Claro que não! Vai fincar e assistir Gossip Girl comigo!

— Não podemos assistir um filme de terror?

— Vamos assistir gatinhas e gatões!

— Só se você tomar um banho dona Millie, você está fedendo a álcool.

— Ok, ok. Obrigada!

Millie estava a caminho do banheiro, Finn permaneceu no quarto da garota, olhava seus livros, ela tinha um ótimo gosto para livros, começou a olhar os porta retratos, havia fotos com antigos amigos, familiares, e um garoto, um garoto um tanto quanto intrigante, na foto, que já estava nas mãos de Finn, o garoto beijava a testa de Millie, Finn pensou quem seria ele, namorado? amigo? ficante? ele não sabia, só sabia que sentiu seu sangue ferver, mas que diabos estava acontecendo? guardou o porta retrato e apoiou a cabeça sobre as mãos, respirou fundo e ouviu a porta do quarto se abrindo, era Millie, ela usava um pijama com arco-íris desenhados e seus cabelos estavam molhados.

— Gatinhas e gatões mesmo?

— Claro! — Respondeu Millie com um sorriso caloroso.

Finn e Millie estão agora na sala da garota com um balde de pipoca assistindo um clássico, porém estão distantes, Millie está deitada no sofá e Finn está sentado no mesmo a alguns centímetros de Millie, no meio deles um mar de pipoca. Finn queria muito se aproximar, porém existia uma distância conhecida como a pipoca que estava nos meio de ambos, viu a pequena mão sobre o cobertor, e não evitou em colocar a dele sobre a mesma, Millie o olhou assustada porém logo sorriu e acariciou a mão do mesmo. Após o ocorrido Em quanto a menina assiste o filme concentradíssima, Finn a observa com atenção, seus cabelos castanhos, seus olhinhos atentos na televisão, o nariz considerado perfeito, tudo naquela garota era encantador. Quando Finn volta seus olhos ao aparelho, a jovem do filme já apaga as velhinhas do bolo e o filme chega ao fim, e por incrível que pareça as mãos de ambos permaneciam juntas agora com os dedos entrelaçados.

— O que achou? — Millie falou empolgada soltando a mão do menino.

— Já esperava esse final. — Disse Finn sorrindo.

— Dârr, é clichê poxa! — disse Millie dando um soquinho em
Finn, que logo começou a fazer cócegas na garota.

— Finnie por favor para! — Disse ela entre risos.

— Só se assistir um filme de terror comigo!

— Eu assisto! Eu assisto! — exclamou ainda rindo. — Mas não hoje. Temos aula amanhã.

— Está bem dona certinha. Eu já vou indo, ou quer ajuda para limpar tudo?

— Eu me viro, boa noite Finnie. — Disse Millie sorrindo e abraçando Finn.

— Boa noite, Millster. — Respondeu retribuindo o abraço.

Depois disso Finn foi para casa e só conseguia pensar no belo sorriso de millie, lhe dava borboletas no estômago lembrar dela, mas, por que? Finn estava confuso. Na casa ao lado a situação não era diferente, Millie só pensava nos cachos negros que ela tanto apreciava, lembrava da voz dele, e de sua risada, estaria ela ficando louca? Mal sabem esses dois o que o futuro lhes reserva.

*Notas da aurota*

olaaa, desculpem por sumir! eu realmente estou com bloqueios de criatividade horríveis, além da escola estar muito puxada, mas prometo tentar escrever mais para vocês! beijos na bundinha, se cuidem.

Cinco Segundos de Coragem - Fillie Onde histórias criam vida. Descubra agora