Paris. A cidade do amor... Só se for na imaginação de todos. Morei lá por treze anos e meu único amor me traiu.
Me chamo Julianna, tenho vinte e dois anos. Hoje, depois de tantos anos, finalmente estou saindo do lugar onde passei a maior parte da minha vida confinada.
Agora era só fazer o check-in e partiu Flórida, meu amor!
Ouvi a chamada para meu voo e sorri. Peguei minha mala que levaria na mão e antes que desse meu primeiro passo, gritaram meu nome.
Olhei para trás e vi Debbie, minha prima. Ela correu até mim que nem uma desesperada.
- A tia Milly! Ela está louca atrás de você! - ela disse respirando fundo. Então percebeu minhas malas. - Pra onde você vai? E com que dinheiro? Ficou louca! Fugiu de casa e ainda vai pra outro país! Quer que sua mãe te...
- Debbie, Debbie, calma! Eu não vou sumir da vida de vocês! - tentei a acalmar. - Eu vou para a Flórida. E assim que chegar eu te ligo! - ela arregalou os olhos.
- Vai pra onde?! - sorri da cara dela.
- Última chamada para o voo 561, com destino Flórida! - o auto-falante avisou.
- Tenho que ir, amore! Te prometo que assim que chegar te ligo! - ela respirou fundo e me abraçou.
- Se cuida, pilantra! - sorri e baguncei seus cabelos.
Peguei minhas malas e fui rumo à entrada do avião.
•••
Acordei quando estava quase chegando. Makena disse que iria me buscar no aeroporto, por isso não estava preocupada.
Assim que o avião parou, todos desembarcamos e depois de pegar minhas bagagens, me sentei num banco, pegando meu celular.
- JULIANNA! - é, acho que não vai ser preciso...
Me levantei e vi a louca correndo até mim e me abraçando. - Você não sabe o quanto é chato minha vida sem você! - gargalhei.
- Menos, Mak. Muito menos. - pedi e ela riu.
- Vamos! Vamos para meu carro! Você vai amar esse lugar! - ela pegou uma bagagem e minha mão e saiu me puxando.
O caminho inteiro ela foi falando e falando. Eu quase a mandei calar a boca, mas ver o brilho nos olhos dela me deu pena.
Quando chegamos ao prédio, Makena saiu me puxando para dentro e para o elevador. Apertou o décimo segundo andar e fomos até lá com ela falando e falando...
Quando as portas se abriram, ela me puxou novamente até o quarto 125.
- Suas chaves. - me entregou e abri a porta.
Entrei no local e nem deu tempo de olhar tudo, já que ela me puxou para a janela.
- Pegando aquele caminho você vai pro seu novo trabalho que você queria! - ela disse e ergui a sobrancelha. - Meu irmão conhece um cara... - eu até riria, mas... Irmão?!
- Não me disse que tinha um irmão. - falei e a campainha tocou.
- Atende pra mim, tô morrendo de vontade de fazer xixi...
Ri dela, que saiu correndo. Abri a porta e... Oh, Deus... Um moreno alto, forte e lindo estava parado na porta.
- Mak, eu acho que deixei uma caixa azul nas suas... - então ele me viu. - Você não é minha irmã, deve ser a francesa. - assenti.
- Julianna. - me apresentei.
- Taylor. - ele sorriu de canto. - Onde está minha irmã? - perguntou.
- JU, QUEM ERA NA... - então ela apareceu. - Tay! Que bom que se conheceram! - ela disse com um sorriso misterioso.
É... Tô começando a ficar com medo de algumas reações da Mak...
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Capitulo pequeno... Próximo maior! Beijoos!
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O Cara Do Quarto Ao Lado
Romansa"Paris. A cidade do amor... Só se for na imaginação de todos. Morei lá por treze anos e meu único amor me traiu. Me chamo Julianna, tenho vinte e dois anos. Hoje, depois de tantos anos, finalmente estou saindo do lugar onde passei a maior parte da m...