the new researchers

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[Desconhecido]
Busan: Coréia do sul
14 de dezembro de 1788
23 e 12 da noite.

— Eu te amo mamãe! — digo dando um beijinho na bochecha da mais velha.

— Também te amo pequeno! Boa noite, meu amor. Sonhe com os anjinhos — disse me dando um beijinho na testa e fechando a porta ao sair.

Eu estava quase adormecendo quando um enorme barulho ecoou pelo local, seguido de uma série de gritos.

"Por que mamãe e papai estavam gritando? E que barulho era aquele?"

Os gritos se cessaram e o silêncio se fez presente.

"Espero que a mamãe não brigue por eu estar fora da cama a essa hora."

Levanto da cama seguindo em direção a porta.

"Ela não vai brigar se eu der uma espiadinha."

Abro a porta lentamente, rolando os olhos pelo local, avistando os corpos dos meus pais no chão.

Chego mais perto, vendo as duas pequenas marcas em seus pescoços, fazendo-me arregalar os olhos e por as mãos na boca, contendo um grito.

Uma pequena e solitária lágrima escorre de meus olhos ao perceber o que acabara de acontecer: meus pais estavam mortos!

Giro os calcanhares para voltar ao meu quarto, enfim notando a presença do homem pálido no local. Recuo dois passos ainda um pouco assustado.

O homem pálido foi se aproximando ao mesmo ritmo em que eu recuava. Até que duas mãos femininas tamparam minha boca, impedindo-me de gritar por socorro. Eu podia sentir a respiração ofegante da mulher atrás de mim em meu pescoço. Mas não por muito tempo, pois a mesma fincou seus dentes afiados em minha pele.

A sensação dolorosa se fez presente nos primeiros segundos, mas após isso um terrível cansaço tomou conta do meu corpo, fazendo minhas pálpebras pesarem e a capacidade de me manter acordado sumir.

{•••}

Kim Taehyung.
Busan: Coréia do sul
21 de abril de 2018.
15 e 45 da tarde.

— Ah, qual é Taehyung! — exclamou o baixinho — Você tem que parar com isso! Foi a cento e vinte anos atrás! Se toca cara! Estamos em dois mil e dezoito!

— Eu não vou parar! — exclamo dando ênfase na palavra "não" — Essa raça imunda vai pagar caro por ter acabado com a minha família! — digo e o baixinho a minha frente suspira em negação.

— Espero que quando esse seu ódio acabar não seja tarde de mais, meu amigo... — encarou meu olhos sorrindo minimamente com a típica expressão de pena.

Baekhyun sempre dissera que esse meu ódio pelo humanos era perda de tempo. E eu? Nunca liguei para as palavras do menor. O Byun pode até ter razão, mas o meu instinto vingativo fala mais alto.

Até porquê, não é como se eu tivesse amnésia para esquecer o que aconteceu com meus pais na última noite chuvosa na qual foram caçar. Mas a verdade é que, eu realmente não quero esquecer. Eu quero fazer com que cada humano de merda pague com seu próprio sangue a perda dos meus pais! Quero vingar a morte da minha família!

{•••}

— Pessoal, esse é o meu amigo Taehyung. Ele é chefe de investigação do FBI — disse Jin após me ver entrar na, que eu julgo ser uma, sala de reunião.

— É verdade o que ele diz? — perguntou o mais baixo arqueando uma sombrancelha e sorrindo cínico.

— E por que não seria? Até onde eu sei, Seokjin é leal a vocês a 15 anos. E foi ele mesmo quem te incentivou a ser um policial, estou certo Park? — indago, fazendo o sorriso cínico no rosto do policial sumir.

— Acho que posso responder essa pergunta pelo Park — diz entrando no local — Não é jiminie? — sorriu docemente, colocando sua mochila sobre a mesa — Me chamo Jeon Jungkook. Sou agente investigador do FBI.

— Aqui não é lugar para brincadeiras garoto! Peço que saia, ou então terei que tirá-lo eu mesmo! — disse o delegado Kim irritadiço.

— Ah! — riu soprado — Perdoe-me não ter lhes explicado antes. Sei que os senhores devem estar pensando "o que esse moleque está fazendo aqui?" Mas eu vou lhes explicar. Eu tive professores particulares na minha adolescência, e por conta disso meu ensino foi um tanto melhor em relação ao das outras pessoas da minha idade. Podemos dizer que eu me formei mais cedo por conta disso.

— É verdade! — o Park se pronunciou — Quando conheci o kook, ele estudava em casa. Seus pais eram muito rigorosos com seus estudos.

— "Kook"? — indago arqueando uma sombrancelha — Não acham que é muita, err... Qual a palavra para definir isso? Intimidade? — digo vendo o park franzir do cenho, um tanto confuso — Sinto lhes informar, mas nós estamos em local de trabalho. Aqui não é lugar para apelidos e historinhas de pessoas que se formaram cedo ou tarde de mais.

— Taehyung tem razão! — concordou o delegado Kim — Não estamos aqui para falar sobre assuntos pessoais, temos um enorme caso em mãos.

— Falando sobre o caso... O que aconteceu exatamente?

{•••}

O delegado Kim disse detalhe por detalhe do que sabia sobre as jovens mortas e sobre o suspeito, cujo foi visto na cena do crime, onde duas mulheres foram encontradas. O suspeito se chamava Min Yoongi e, além de ter sido visto na cena do segundo crime, o pálido era irmão da primeira vítima e sua relação com a mesma não era lá das melhores. O Min não aceitava a carreira que sua irmã exercia, achava que as fotos que a mesma tirava, por ser uma modelo, eram muito vulgares, o que era motivo de muita discussão entre o casal de irmãos.

— O Min me parece muito suspeito, e a relação dele com a primeira vítima é não é algo que o ajude muito nesse momento... — disse vendo todos no local ouvirem atentamente — porém... — digo, vendo Jin me encarar surpreso. Ele deve estar se perguntando o que eu tenho na cabeça para não culpar logo o Min e me livrar — Não temos provas o suficiente para culpa-lo. Até porquê, não queremos condenar um inocente não é?

"Jin deve achar que eu sou algum tipo de maluco ou sei lá. Mas o motivo por eu não condenar esse tal de Min Yoongi, é pelo simples fato de eu ser um bom ator. Porque, ao meu ver, nada é tão fácil e eu sei que o delegado acha o mesmo!"

— Então está dizendo que não é ele? —indagou o Jeon.

— Não! Estou dizendo que antes de concluirmos que o Min é o culpado, devemos investigar mais. Não é possível que não tenha nenhuma pista ou algo que nos leve a um outro suspeito.

— É. Tem razão — disse o policial Park — Seokjin, tem certeza de que não haviam digitais? Nada?

— Tenho, a única coisa achada no corpo das vítimas foram as pequenas marcas nos pul... Espera! A última vítima tinha marcas roxas nas coxas, barriga e braços... Pareciam sinais de... espancamento.

— Acha que ela foi espancada? Então, além de drenar o sangue das vítimas, ele as espanca? — indagou jungkook, arqueando levemente uma sombrancelha.

— Não! Aquela foi a única!

{•••}

— Qual é o seu problema?! — Jin indagou em tom irritadiço — Você só pode ter merda na cabeça, Taehyung!! Só pode!! — bufou se sentando na cama.

— Se eu fosse muito rápido não convenceria ninguém! Eu tenho que ser um bom detetive ou então ninguém vai acreditar!

— O pior de tudo nem é você atuar mau, e sim esse tal de Jungkook começar a desconfiar. Ele sim é um investigador de verdade, e é isso que me preocupa!

— Fica tranquilo, Hyung! Não vai demorar muito para o Jungkook vir para o meu lado — digo sorrindo ladino.

— Você não presta, Taehyung! — disse, soltando um riso soprado e negando com a cabeça.

Supernatural Case • Kth + JjkOnde histórias criam vida. Descubra agora