Os motivos de eu te amar;

Quinto; Você me presenteou

O moreno passou grande parte da manhã procurando algum pedaço de papel. Havia despachado a esposa para as termas do reino, e agora estava sem mulher e sem cartas.
—Ela deve ter escondido – murmurou para si mesmo – Bem, tenho trabalho a fazer. Depois volto aqui.
***
Yabihi estava concentrada na escrivaninha, escrevendo algo com estranho entusiasmo. Quando o rei passou pela porta do quarto, deu uma última olhada no papel e sorridente o entregou ao marido:
—Leia.
Neji desconfiado pegou a folha. Observou e notou semelhança entre o objeto e as cartas que já havia lido.
—O que é isso?
—Você sabe, acha que não percebi que leu minhas coisas? Agora leia, sim? – disse a moça sentando-se na cama próxima a ele. O outro optou por obedecer.
•×•×
Outro motivo de eu te amar é que você me presenteia.
E, bem, não estou falando apenas de bens materiais. Você me presenteia com todo esse amor e carinho.
Nossa relação é um presente.
Acordar todos os dias ao seu lado é um presente.
Te amar e receber amor de volta é um presente.
Você permanecer ao meu lado é um presente incrível.
A noite, quando você busca comida para mim é um presente.
Meus dias ao seu lado são um presente.
Estar contigo é um presente.
Ou seja, você é um presente.
E é por isso que eu te amo, Neji. Você vive me dando presentes sendo você, e agora, estou prestes a receber o melhor e mais valioso de todos os presentes vindos de ti:
Vamos ter um filho.
E esse é um presente que jamais imaginei receber.
•×•×
O moreno estava sem palavras.
—Yabihi... Isso realmente é verdade?
—Sim sim sim! Vamos ter um herdeiro, vindo de nós dois! Fazem muitas luas que minhas e regras não vem – falou alto enquanto sem levantava. O Hyuuga pensou e levantou-se também.
—Tem certeza mesmo?
—Mas é claro! Eu já disse, vamos ter um her.... – não pôde terminar de falar pois fora interrompida por um selamento de lábios iniciado pelo homem.
—Eu vou ser pai, nós vamos ser pais! – disse erguendo e girando a esposa no ar.
E nada poderia interromper aquele momento do casal. Nem mesmo os velhos conselheiros, ou o pai de algum dos dois.
Afinal, ambos se amavam. E nada poderia separa-los.