- Te fiz uma pergunta!
- Pai, é você? - falou Karol um pouco tonta.
- Você bebeu? - perguntou o rei Sevilla.
- Não.
- Estás com cheiro de álcool!
- Ok. Talvez uma ou duas doses.
- E isso te faz bem minha filha?
- E o que importa? Você também não mede as doses do espumante de Cavas, ou sim?
- Não me responda dessa maneira.
- Eu te respondo da maneira que me der vontade.
Narra Ruggero:
E foi aí que não aguentando a ousadia da sua filha, para impôr respeito, deu-lhe um tapa na face. Ainda estou surpreendido com o ato do rei Sevilla, e ainda mais pela forma que Karol segurou o rosto com o impacto.
- off -
- Eu nunca vou te perdoar.
Karol vai embora em um mar de lágrimas.
- Pai, agora sim eu digo que o senhor passou dos limites. Com licença! - disse o irmão de Karol.
O rei se aproximou da sua esposa a rainha, pois percebeu que em meio a situação ela se manteve calada, porém com uma expressão indecifrável.
- Amor?
- Não quero ouvir nada da sua parte.
- Mas ela tem que dar exemplo de uma princesa.
- Por acaso tens se comportado como o melhor pai do mundo?
- Sim.
- Enviando-a para o estrangeiro para estudar, longe de tudo e de todos que a amavam ao seu parecer foi correto?
- Claro.
- Sabes o que estou precisando realmente? Relaxar. E isso só conseguirei estando longe de ti.
A rainha vai embora. Quando esta adentra as portas do palácio o rei percebe que todos os empregados assistiram a toda cena ocorrida a pouco.
- O que vocês estão olhando? Voltem a trabalhar!
Todos os empregados se dispersam.
Com Ruggero:
- Pai, quando vamos voltar para a Itália?
- Não sei filho - responde o pai de Ruggero.
- Sinto falta da mamãe, do meu irmão e de todos.
- Em breve nos encontraremos, verás.
- Pai, falando do que acabou de ocorrer, eu penso que foi muito agressivo o que a majestade fez a sua filha.
- Ela faltou com respeito perante ele.
- Mas não era para ele dar uma tapa nela na frente de todos.
Nesse momento chega uma mensagem no celular de Ruggero. Instantaneamente ele sorri.
- Filho, espero sinceramente que não seja aquela mulherzinha que te mantém preso nessa ideia de ficar pulando de um edifício ao outro como um esporte.
- Pai, ela tem um nome.
- Mas eu não gosto dela e nem dessa loucura.
- Mas essa é a minha vida. Já vou, pai.
- Ruggero!!
Com Karol:
- Irmã, você está bem?
Karol sai do banheiro.
- É claro que não, Pedro. Para papai não bastou me ver estudar em Paris, ele tinha que me humilhar na frente de todos e principalmente na frente de Ruggero. Por culpa dele a nossa amizade acabou. Não vou perdoá-lo.
Falou chorando e tocando no colar que seu avô lhe deu.
- Irmã, somos seres humanos e estamos sujeitos a cometer erros. Mas olhe, papai sempre quis o melhor para nós.
- Porém eu nunca me importei com dinheiro, a melhor educação ou comida e nem nada.
- Eu sei, mas para papai é importante, porque tudo o que temos é herança de nossas raízes nobres.
- O que ele se importa é ser o superior em tudo.
Ela escuta um ruído de motocicleta, por isso corre até a janela e vê Ruggero em cima de uma.
- Para onde ele vai a estas horas?
- Não sei. A maioria das vezes ele desaparece, de dia ou de noite, mas eu sempre o encoberto para papai não o castigar, porque ele é como um irmão para mim.
Ruggero percebe que alguém está o observando, olha ao redor e vê Karol, sorri e em seguida coloca o capacete e vai embora na motocicleta.
- Agora vão ser dois?
- Dois o quê Karol?
- Que você vai encobrir de papai.
Fala já descendo pela janela do seu quarto.
- Estás louca, você é o bem mais precioso que papai tem, se acontecer algo de mal a ti não sei o que pode acontecer.
- Não se preocupe, eu vou ficar bem.
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GREAT ESCAPE | A Princesa e o Plebeu
FanfictionHistória original de: cncoisonflick Tradução por: qv16z Se Karol Sevilla e Ruggero Pasquarelli não fossem atores, e vivessem numa realidade de príncipes e princesas da atualidade, a história seria assim.... GREAT ESCAPE | A princesa e o plebeu #230�...