Doce Secretária

Capitulo 2

Amanheceu é la fui eu nervosa para a segunda etapa da seleção,quase caindo de sono mais consegui chegar.

Pedro comeu algo estragado durante o dia e passei a noite toda com dor de barriga, e fiquei acordada apenas consolando já que não tinha muito o que fazer.

A funcionária que me atendeu dessa vez era diferente da primeira. Puxa aqui tinha  um monte de funcionários.

- Me acompanhe até a sala.

- Okay

Quando entrou ele estava conversando com outras candidatas.

- So faltava você para começar.

- Então ja podemos começar.

- São cinco vagas e  se apresentaram dez, isso significa que vão cinco e ficam cinco. São as seguintes candidatas:
Alice, Carla, Ingrid, Luisa, luz, Margarida, Nicole, Renata,Ruth e Solange.

Durante toda a manhã ele ministrou dinâmicas  que avaliaram  as relações interpessoais, o convívio  em grupo. Tive que me esforçar  bastante, a loira que se eu me recordo bem se chama Carla, era muito sonsa, e estava  me tirando do sério, não tinha uma atividade que ela nao enchia o chefe de perguntas. A alta e magra que não  lembrava  o nome não sabia  o significado de trabalho em grupo, queria fazer de tudo, mas a pior era a Nicole que nao perdia tempo e vivia jogando charme para cima do chefe. E o pior de tudo era que ela era linda, cabelão perfeito, olhos claros, corpo todo em cima.

- Então  meninas, observando o desempenho de vocês, cheguei a conclusão, peço que as que não foram escolhidas não fiquem abatidas.
Margarida ,Luisa,Nicole,luz e Solange, vocês  ficam com as vagas.

Quase nem escutei, fiquei quase todo tempo olhando Stephan, boquiaberta. Esperei tanto para conseguir  um emprego que quando consegui não acreditei.

- Luz você esta bem? Parece estar nas nuvens.- ele parecia divertido, nao parecia  ter acabado de mandar 5 pessoas embora, esse tem ar de liderança.

- Quem eu? Não apenas pensando.

- Okay então.Vocês começam amanhã quero todas aqui as 8:00 em ponto.

- Claro. - respondemos  em um uníssono.

- Que bom, não gosto de atrasos,  passem no RH e peguem  seus respectivos uniformes. Bem, estão avisadas. Tenham um bom dia.

- Sim senhor.

Quando saio está chovendo então esperou debaixo de um toldo. Passou minutos e  já estava cansada de esperar . Então corro contra a chuva. Me sinto  uma criança, é um sentimento bom. Chego em casa enxargada e tossindo acho que já posso esperar o resfriado, como criança.

Tomo um banho quente me seco e fico por alguns minutos escorada na bancada da cozinha na sua postura habitual. Fico  pensando em como chegaria lá amanhã com um resfriado. Mas ri bastante, porque de criança passei direto para uma adolescente inconsequente. Seria ele capaz de me demitir? Terei que me arriscar.

- Bem se não tem nada para fazer, vou cozinhar assim talvez me distraio.- Era muito comum eu conversar quando estava sozinha em casa, é  tão... não  solitário,  libertador  todos deviam tentar um dia. Quer uma pessoa que te entende melhor que você mesma?

Coloco o lapado para cozinhar enquanto limpo o peixe, abro o forno e  o coloco . Quando tudo está cozinhando em ordem  faço um pouco de  ovo com bacon, adoro acompanhar com a comida,  gostos peculiares . Tiro o vinho barato do supermecado da esquina da geladeira e coloco na mesa.

Enquanto tudo terminava de cozinhar liguei a televisão e foi ver a nova temporada de "Tá na mesa."

Quando sentiu o cheiro bom no forno tiro tudo e me  sirvo. Os almoços geralmente são assim: solitários. Levou sua taça e seu prato para a sala. A comida ficou com o gosto melhor do que o esperado.

A tarde passou agradável, dava para escutar os barulhos da cidade se acumular, cada minuto um barulho diferente. Uma buzina, um motor, um xingamento, uma sirene, uma criança...

Eram tão bom, tinham som de lar, que até  adormeci no sofá. Vendo meu sorrisinho fraco na hora de dormir dava para saber exatamente  quem aparecia no meu  lindo sonho.

Meu corpo subia e descia devagar.

Quando acordei pus uma roupa esportiva a corri em volta da praça. De lá fui buscar meu filho na creche, hoje fizemos um trajeto diferente levei ele a uma loja de animais que tinha um mês que havia inaugurado.

- P, o que acha de um novo animal de estimação?

- É uma boa ideia mamãe . Já que sinto falta do Bilu.

- Ele estava velho, era melhor que  ele ficar sofrendo.

- Não acho que ele devia ter me deixado.

-Ele não te deixou, quando encontramos ele na rua já estava adulto. Bem, chega desse assunto. Então o que acha de entrarmos?

- Acho uma otima ideia. - E ele já estava sorrindo de novo, criancas tem a alma tão pura.

- Sejam bem - vindos. - Diz a atendente

- Obrigado.

- Filho tem muitos bichos legais como por exemplo os peixes,coelhos e porcos da Índia.

- Quero um porco da Índia..

-  Tem certeza? Não  é um brinquedo que depois dá para trocar.

- Tenho.

- Okay, macho ou fêmea?

- Macho.

- Já sabe um nome bonito para ele?

- Ainda não pensei .

Então pegamos o bicho e fomos para casa, Pedro, é claro,  custava se conter. Já estava quase escurecendo o céu era um laranja esplêndido no horizonte, mostrando o pôr do sol. Pedro amou aquilo também.

Quando chegamos em casa escureceu o laranja deu lugar a um azul tão escuro que era quase preto. Jantamos e Pedro viu um pouco de seu anime preferido com seu bichinho que agora se chamava Tommy, enquanto eu foleava uma revista.

- Pedro; percebi que está sem sono.

- Sim mamãe, esse programa me deixa cansado, só que hoje não.

- O céu esta lindo, cheio de estrelas,o que você acha de deitarmos na grama baixa do quintal é ficar olhando, talvez se você contar estrelinhas o sono vem?

- Boa ideia.

- Então vamos a noite nois espera.- Rio. Ótimo programa para noite: deitar na grama para ver as estrelas com uma criança  de 2 anos.

Quando nos deitamos, o céu era de outra forma, um azul naval talvez.

- Olha mamãe uma nave.- Ele aponta para um brilho  que definitivamente  não era uma nave.

- É bem rápida essa nave, onde você acha que ela deve estar indo?

- Para Marte.

- Deve está entregando uma encomenda para os alienígenas.

- É deve ser.

Ele foi falando,falando até adormecer.

- Bem, está mais do que na hora de dormir. Dou um beijo em seu rosto e o levo para dentro do seu quarto onde seria mais provável de não dar um resfriado. Afinal, ja tinha gente demais resfriado nessa casa.