Doce Secretária

capítulo 5

Quando estava atravessando a rua para ir para meu ponto escuto uma voz me chamar.

- Luz do meu caminho. - Disse.

Stephan estava saindo com seu carro do estacionamento  mas parou para ver quem era que me importunava.

- Renato. -falei com surpresa e medo.

- Quanto tempo achou que iria me enganar?

- Do que está  falando?

- Sei que teve uma criança minha.

- Não.

- Sua amiga, a Clara me contou.

- O que nós tivemos, foi apenas um romance entre dois jovem na faculdade. A criança  não  é sua.

- Quero ver meu filho.

- Uma vez e você some da nossa vida.

- Não mesmo. Quero que conheça o pai que possamos ser uma família.

- Entenda por favor, você  me magoou muito, eu só quero que você suma de novo. Afinal, você  é ótimo  nisso. Para que quer entrar na vida dele? Para sumir depois? - falo com os olhos cheios de água.

- Não quero saber. Você, eu e nosso filho seremos um linda familia. Começo a chorar sem parar.

Meu filho é  meu tudo. Meu porto seguro, a melhor parte de mim. Não  posso deixar ele magoá-lo tampouco tomar ele de mim.

- Seu choro não me comove. Esse fim de semana vou buscá-lo para um passeio. E eu já tenho seu endereço  pode ficar  tranquila.

Apesar do tempo ele ainda era tentador. Ela lembra exatamente porque se apaixonou por ele, mesmo após ele ter se mostrado uma pessoa podre. Quando eles pararam de conversar ( discutir na verdade) ele deu um selinho rapido nela. Ela saiu correndo assustada, entrou numa sorveteria e sentou lá para ver se se acalmava. Logo começou a chorar então quando ergueu os olhos para o vidro Stephan estava vindo em sua direção ele entrou e sentou junto a ela.

- Quem é  aquele homem? - Ele passou o braço  pelos seus ombros.

- Ele é o pai do meu filho.

- Como o pai do seu filho?

- Tivemos um romance de adolencentes na faculdade mais so depois vi que foi errado. Quando eu já estava humilhada. Ele simplismente  se mudou sem falar nada. Eu não  tinha a obrigação  de contar que ele era o pai, certo?

- Você está  certa.

Consegui acalmar um pouco  os soluços  e me levanto para  ir embora.
Quando estava indo, ele segurou meu braço.

- Fique lá em casa essa noite.

- Tenho que cuidar de Pedro.

- Ele também pode ir.

- Não sei
- Vai mesmo me negar isso. E além do mais aquele Renato pode aparecer a qualquer  momento.

- Eu aceito. Acho que vai ser bom ter consolo nesse momento.

- Vamos lá na sua casa buscá-lo e iremos direto.

Eles foram no carro dele, um SUV preto que parecia novo e caro. Quando chegaram, Pedro estava no seu quarto brincando de carrinho.

- Oi mamãe quem é esse homem.

- Um amigo que convidou a gente para ficar hoje na casa dele.Você quer?

- Quero mamãe.

- Stephan quer beber algo antes de ir?

- Não obrigada.

- Bom, então vamos.

Quando estavam se aproximando  da residência ele reduziu a velocidade e abriu o portão com o controle. Entramos e era divino .Todos os moveis brancos e pretos. A decoração  era divina, tudo se encaixava perfeitamente. Pelo que parecia que ele tinha gostos por arte. Pela sala de estar havia várias  pinturas e esculturas.

- Bem ja está tarde.

- Sim vou fazer ele dormir,  pode me mostrar onde fica o quarto?

- Não,deixe a empregada levá-lo. Vamos lá conhecer meu quarto.-  ele convida com seu sorriso.

- Ele não  dorme sem mim respondo.-  Coloco Pedro na cama e ele não  demora muito para pegar no sono e Stephan fica comigo todo o tempo.

Fomos conhecer seu quarto, sentei na ponta da cama que era muito macia por sinal e ele ficou uns minutos me encarando com um sorrisinho delicado.

- Em fim sós.

- Sós.

- Posso te fazer esquecer seus problemas?

- Fique a vontade.- Falei com uma certeza.

Ele me levantou e me levou para parede sem deixar que eu falasse nada ele me beijou.Enquanto me beijava ele tirou minha blusa com delicadeza, joguei seu blazer no chão e desabotuei sua camisa. Quando fiz isso ele me pegou e me jogou na cama sem me dar espaço quando recuperei  o fôlefo estavamos sem nada debaixo do lençou abraçados um ao lado do outro.

-Durma, precisa descansar.- eleme dá um beijo na testa.

- Okay.- Aaahh isso era tão  errado. E tão  bom.

                     ***

Stephan chegou atrasado e ela estava fazendo seu trabalho esperando ele chegar.

- Luz,minha vida porque você não me esperou?

- Já estava ficando tarde eu precisava levar Pedro para creche antes de vir. Perdão.

- Você me assustou.- ele se aproxima e me dá um beijo.

- Esse seu perfume mata qualquer um.

- É mesmo?

- Claro. Precisamos trabalhar.

- Sim.

- O que acha de sair comigo depois do trabalho?

- E aquele papo de " precisamos trabalhar"? - Digo rindo.

- Okay. Depois falamos sobre isso. E traga meu café, por favor.

- Sim senhor.

O dia passou e tive um intervalo para pensar em como meu dia anterior  havia sido  louco. Um turbilhão  de coisas. Stephan. Renato. E mais Stephan.