2. Fazemos assim com DOMs

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  Ingrid sorriu ao ver o olhar todo empolgadinho de Joshua e a cara de quem queria saber todos os detalhes de Iago. Ela trouxe uma torta de maçã, sua especialidade e Nunu estava com duas garrafas de suco de uva.

Ela quase rolou os olhos diante dele no hall do andar do amigo e do novo membro - Embora ainda não soubesse - do Club deles.

— Suco de uva Shownu, 'tá zoando comigo né!

— Meus doms disseram que se trouxéssemos álcool eu ia ficar uma semana de castigo e não é o castigo bom, nada disso Indy, o garoto é terreno intocado, nada de álcool e nada de excessos, ordens do Wonho.

— Coups disse o mesmo – Joshua sorriu de canto divertido – Mas ele me liberou para contar os pormenores, só temos que fazer amizade, vamos ser docinhos, ok?

— Mais docinho que eu, só chuva de chocolate branco, meu amor – Iago disse esfregando as mãos – Ok, o plano é esse, vamos sondar o garoto, conhecendo o senhor Zhang ele já envolveu a criaturinha em algodão, então as chances dele não saber nada é gigantesca, então como diz meu dono, Jaejae, vamos ser singelos. Já investigou sobre os outros, Nunu?

O maior deles que na verdade só tinha corpão, porque era o mais fofo nos quatro, fez ok e sorriu animado:

— São secretários como o senhor Zhang. Um era namorador na faculdade mas depois ficou sem ninguém, só casos esporádicos e o outro bem... Ninguém nunca o viu com ninguém.

— Isso está certo?

Indy não podia acreditar nisso, o amigo assentiu:

— Yifan é o cara nessas coisas gente, se ele disse que temos outro monge, temos outro monge.

— Beleza, ok, foco. A tarefa de hoje é sondar e conversar de boas, se surgir espaço a gente fala sobre nós e é isso ae! Todo mundo pronto?

Iago parecia um general, Indy riu e fez joinha. Nunu tocou a companhia, e era isso.

Iam ter certeza que senhor Zhang ia ser feliz com um submisso, era questão de honra!




Anos antes... Desire, TEXAS



Indy acordou confusa e se sentindo confortável demais para quem dormiu em um banco de carro. Acontece que estava em uma cama e ao longe ouvia uma música em língua estranha, ou seja, definitivamente estava em algum lugar desconhecido.

Saiu da cama e descalça seguiu o corredor notando que a casa era de madeira, bem estilo rancho mesmo e que era grande e limpa. Passou por uma janela e assombrada viu que estava em uma fazenda... Não... como assim?

Seu susto só não foi maior porque uma porta bateu em algum lugar e uma voz definidamente desconhecida falou alto e arrastado, dispersando seu medo do lugar e da situação:

— O carro dela já era, quem foi o imbecil que deixou nossa mulher andar naquela lataria dos infernos?

Oi? Estavam falando dela e do carrinho dela? Era isso?

— E isso importa, compramos outro para ela e fim de história, como estão as coisas em casa? Acha que podemos voltar...?

A voz dessa vez era mais baixa e menos grave, era quase... Gostosa de ouvir na verdade.

— Ainda não Jae, Bangão tem que ficar aqui até o final e nós vamos ficar com ele, isso é um inferno de necessário e agora com a nossa mulher em casa é melhor prepará-la para a Coréia, fora a língua, aprender coreano não vai ser do dia para noite e mulher minha não vai passar raiva porque não está entendendo a merda da língua local!

Contrato InconsequenteOnde histórias criam vida. Descubra agora