Contrato Inconsequente

5. Fazemos só com você

Seul anos antes

Indy não sabia bem o que esperar do local, mas definitivamente não era aquele salão espaçoso, uma mistura de bar vintage com casa de shows, pista de dança e camarotes no andar superior. Era como entrar em algum saloon reformado misturado com algum teatro moderno, era quase exuberante e muito inesquecível. Mas o mais impressionante era o que tinha dentro, e os frequentadores.

Assim que passaram pela entrada e seus homens cumprimentaram o segurança como se o conhecesse, ela foi engalfinhada pelo cheiro de madeira e perfumes levemente masculinos do local, assim como viu um casal no palco central rodeado de espectadores sentados em volta de mesas redondas que, surpresa, tinha cartas e apostas. E o casal do meio era um homem só vestido em calças de couro e coturnos e a mulher completamente nua, deitada em seu colo de atravessado com... Um vibrador sendo inserido nela?

Indy deu as costas e fugiria dali se Dae não a pegasse no pulo.

— Calma Yeppeo, olha para ela, para o rosto dela hun? Ela quer estar exatamente onde está, seu nome é Jiwoo, ela é a submissa do BM e seus irmãos, eles ensinam Doms e submissos aqui, ensinam... Eles estão fazendo demonstrações ok, não é o que parece, respira...

— Se inventarem de fazer isso comigo em público, eu primeiro mato vocês, depois desapareço.

Resmungou e Jae riu baixo antes de vir abraçá-la.

— Nós sabemos disso, você não é exibicionista e creia-me, jamais faríamos nada que não desejasse.

— Seu corpo é só para nossos toques e nossos olhos – Guk disse passando por ela, enlaçando sua cintura e a levando até o bar de balcão longo – Além disso não acho que vá gostar de vibradores ou brinquedos em geral a não ser plugues anais, você é tão rústica quando nós seis. Só observe um pouco, seus olhos podem lhe responder mais coisas do que imagina.

Ela quis bufar, mas a verdade é que estava mesmo curiosa, um pouco. E oi? Ia gostar de plugues anais? Mas eram uns loucos mesmo!

Então se sentou no banco alto estilo anos sessenta e olhou para o cara do bar que tinha as pontas do cabelo loiro em cor de azul brilhante e ela foi com a cara dele na hora:

— Tequila, completa por favor.

Disse em coreano e o cara a olhou de olhos arregalados antes de sorrir de canto:

— Hum, essa é a esposa dos Bang então, porque não me surpreendo.

Ele sorriu e quase que os olhos sumiram do rosto o que ela achou muito fofo e então Up se sentou ao seu lado e sorriu de orelha a orelha:

— Sim, nossa mexicana, só inveje, Wonho!

— Sem querer ofender sua mulher, mas mulher para mim é o mesmo que poodles, fofos só para olhar mesmo... - Ela arregalou os olhos quando ele falou em inglês diretamente para ela e depois piscou – Mas meus maridos iam amar você e sua predileção por tequila, por aqui bebidas fortes é só para pessoas fortes. Seja bem-vinda ao meu Club, senhora Bang.

E ele se curvou de leve piscando e ela quase caiu da cadeira, Oi, o dono servia bebidas?

— Senti saudades, como estão as coisas?

E Zelo foi até ele abraçando o cara por cima do balcão. Ele deu um tapinha nas costas do seu marido e logo abraçou os outros também... Indy só pensava se eram primos ou coisa assim...

— Porque o dono serve bebidas aqui?

Perguntou baixo ao Jongup.

— Porque é nosso jeito de fazer as coisas e somos sete, não só eu – Ele mesmo respondeu apontando para o andar de cima – Todos os meus irmãos e meu sub estão espalhados trabalhando aqui, gostamos do que fazemos sabe e modéstia à parte sou o melhor em drinks. E você, se assustou com o BM hein? Fêmeas... - Ela sacou que ele estava brincando porque além de lançar outra piscadinha, colocou o copo diante dela, o limão e o sal bem no estilo Texas mesmo – Vai fundo, mexicana!