Antártida // 2

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Quando estou aprendendo algo novo, como ganhar vidas infinitas em um videogame ou namorar garotas, eu pesquiso bastante. Adoro pesquisar.

Examino o máximo possível de fontes. E faço perguntas.

- Apenas ouçam o que elas dizem. - Max e eu estávamos sentados na escada. Ela é a única garota que conheço que pode dar dicas sem me achar estranho. - E não fale de focas ou pinguins. E não encare os peitos, se for uma garota.

- Espere, devagar. Ainda estou nos pinguins. E se ela gostar de pinguins?

- Suponha que não.

Difícil é saber quando por a pesquisa em prática. Não capto bem os sinais.

🐧

Maxine andava pelos corredores da escola percebendo uma pequena movimentação no corredor. Havia alunos em volta de um armário, rindo e tirando fotos.

Uma garota estava ao lado da pequena multidão, com lágrimas nos olhos. Outras garotas, olhavam para ela e riam cada vez mais.

- Ah, não! Quem fez isso deve estar se sentindo horrível. - Uma garota de cabelos roxos diz e mais pessoas começaram a rir.

- Bailey. - Max cutuca a garota, que se vira na direção dela.

Sem pensar muito bem, Max leva o punho em direção ao rosto de Bailey, dando um soco forte que a faz cair no chão gelado da escola. As expressões de surpresa vieram rapidamente, substituindo os risos por queixos caídos.

A garota que antes chorava, naquele momento, estava sorrindo de orelha a orelha.

Max apenas corre em direção a saída.

🐬

- Não entendo. Você nem é amiga da Barb. - Joyce e Max estavam limpando a casa junto com Will.

- Não é preciso ser amigo para fazer o certo.

- Filha, nunca é certo bater na cara de alguém.

- Claro eu não entende. Você zombava dos gordinhos.

- Já tive amigos fofinhos. - Joyce diz e Max revira os olhos. - Além disso, a Bailey Bennett é adorável e não merecia ter apanhado.

- A Bailey é uma puta! - Max sobe na bancada.

- Max, olha a língua.

Ás vezes fico pensando em uma palavra, ela fica repetindo, indo e voltando, indo e voltando.

Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta. Puta.

- Nem preciso dizer que você está de castigo!

- Tudo bem, parece justo, vou correr. Posso correr, carcereira?

- Chega, cansei. Fala você. - Joyce diz para Hopper.

- Pode ir. - Ele fala e Joyce levanta as mãos olhando para ele.

- Legal.

- Ótimo. Sou a vilã novamente.

- Nós nos entendemos. Você sempre será a chata para ela.

🐢

- Maxine! Eu trouxe um bolo de chocolate. - Barb estava parada em frente a casa dos Bylers em frente a um carro com um bolo cheio de cobertura nas mãos. - Eu faço bolos incríveis. Já ganhei três concursos na igreja!

Max observa uma garota de jadineira com um moletom cinza sair do carro. Ela tinha cabelos bem curtos, profundos olhos castanhos e era bem bonita.

- Ah, essa é minha meia-irmã, Jane. Ela me trouxe aqui.

- Olá.

- Oi.

- Legal, valeu pelo bolo.

- Obrigada você por hoje.

- Putaaaaaa! - Will aparece repentinamente assustando Jane.

- Caramba! - A morena diz - Qual o problema dele?

- Oi, Will! - Barb sauda.

- Problema nenhum! Afaste-se dele. - Max diz protegendo Will arrastando-o para dentro e casa.

- Tudo bem, eu entendo.

- Certo, tchau.

- Você esqueceu seu bolo! Vou deixar na varanda!

🐳

- Você é um idiota! - Max e Will entram em casa. Max sobe as escadas furiosa.

Minha irmã não deixa ninguém me bater... exceto ela.

🐳🐢🐬🐋

N/A: Oi!

Esse capítulo foi bem curto porque está meio difícil de atualizar. Porém, eu voltei e vou fazer de tudo para não demorar mais de 1 mês para atualizar.

Love, Laura.

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⏰ Última atualização: Jun 20, 2019 ⏰

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