2: Apenas uma carta.

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𝑵𝒂𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓

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𝑵𝒂𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓

Jimin ficou um tempo pensando no cara dos fetiches da noite passada. Estava curioso se as pessoas realmente gostavam de ser chamadas e tratadas daquela forma como se fosse normal.

Algo na sua cabeça diz agora que tivesse de pensar em algo um pouco mais sério que se esqueceu na noite passada. De trabalhar? Não. De colocar alguma roupa na mala? Não!

Espera. Arregalou os olhos, esquentando os neurônios com os dedos nos dois lados da cabeça.

A carta.

Se levantou tão rápido que própria cama respondeu com um ruído como se tivesse a quebrado todas as suas molas, se alguém tivesse pegado aquela carta iria perder seu emprego sem nem ter trabalhado.
A tal carta, não podia deixa-la em mãos de qualquer um, aliás nem ao menos sabia seu conteúdo, devia ter visto antes, dependendo de quem tivesse isso em mãos, iria prejudicar Jimin.

De novo, não sabia as horas e não era o mais importante, não tinha nenhum relógio marcando as horas por ali, mas como barulho nenhum se mostrou presente nos corredores, saiu correndo, de pijama mesmo, não se importava, quase caiu na virada que deu e procurou a planta que tinha colocado, foi ali que aconteceu, mas ela não estava lá.

Não tinha nada lá, conferiu várias vezes no mesmo canto e em outros, mas ela realmente não estava lá, era a sua responsabilidade entregar aquela carta porque de certa forma, disse que entregaria.
Parou de procurar assim e cobriu o rosto com as mãos pensando o que iria fazer, e assim que ia se virar sentiu duas mãos apoiadas no seu ombro, uma estava com a carta. Rapidamente por impulso a puxou da mão da pessoa e se virou.

Era um homem, alto, não parecia muito velho e estava também trajando um pijama.

Cabelos castanhos, olhos escuros, sobrancelhas levemente marcantes, pele branca, mandíbulas marcadas, lábios rosados e pequenos.

Jimin só conseguiu pensar em uma frase: puta que pariu.

O homem sorriu com a audácia do ruivo de ir pegando a carta de uma vez, não parecia se importar com a proximidade que estavam ali, mesmo sendo estranhos demais para já ser assim. Jimin se afastou e se encostou na escada.

- Então isso é seu. - Ele disse molhando os lábios com a língua para falar, se referindo a carta que estava agora nas mãos do outro.

- Não é meu. - Negou com a cabeça para reforçar sua fala, realmente estava falando a verdade, não era dele.

- Você não é Park Jimin? - Jimin se assustou, como ele sabia seu nome? Ficou surpreso e imediatamente abriu o envelope rápido procurando seu nome ali em algum lugar, e estava, no final.

"Yura quem escreveu, mas Park Jimin quem entregou."

Estes eram os devidos créditos a qual Yura tinha falado.

« CTT » jjk+pjm (sendo reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora