Madrugada

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Enfim, tranquilidade. Nada nem ninguém para me impedir de fazer o meu bem querer. Sem empecilhos. Sem 'maldade'. Sem motivos para um trágico final, aparente. Tão prazeroso é este momento. Vou escrever a história que tanto quero.


Uma caneta e um papel

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Uma caneta e um papel. Uma letra, e a dor do final angustiante que já posso sentir. A cada letra é uma gota que mancha o papel. É uma história inspiradora com um final triste. Um começo inestimável com um enredo impecável. Tudo se é possível ao decorer do caso.

Não se sabe ao certo de quantas letras ou palavras, terá a tão esperada aventura. Não será muitas, para não tomar o seu tempo. Nem poucas, pra não lhe cusar transtornos irrelevantes. Será impolgante e destruidor. Estranho mais compreensível. Triste e desafiador.

As gotas viraram agora um pequeno córrego no papel. Já quase tomado pelo líquido que saí de dentro de mim. De cada letra, um pequeno riacho vermelho.Temo em parar e lhe causar desapontamento.


No final, só lhe é possivel deixar uma dúvida, que carrego desde o momento em que comecei com

tudo isso.

Onde se é a saída para o sofrimento?

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