C A P Í T U L O : X I I I

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A ESTÓRIA DA MINHA VIDA•


Oitavo Mês.

Eu sento na frente da televisão enquanto tento colocar a tesoura no ângulo correto acima dos cupons.

- Oh meu Deus, Sell! Olhe! - Margot grita, pulando do sofá para sentar ao meu lado. Ela era minha única amiga. eu a encontrei durante meu primeiro check up após ter me mudado para cá. há três meses atrás. Ela trabalha como assistente de enfermagem no hospital. Toda vez que a olho, eu vejo a vida podia ter tido, se eu não tivesse sido tão fodidamente estúpida.

Foi quase impossível encontrar um lugar onde não existia um conglomerado Blacker. No entanto, a sorte estava ao meu lado quando descobri que Vermont estava recentemente livre do nome Blacker e então eu estava livre para me mudar para o estado que parecia ser preenchido com neve e gelo. Isso convinha a minha situação, sem o Blacker que desejava, minha vida em todos os aspectos, exceto para o meu pequenino, era frio. Margot sabia meu segredo e quando ela descobriu minha situação, ela mandou que eu fosse morar com ela invés de no meu carro. Ela foi enviada por Deus.

Encarando o canal da televisão que Margot correu para mudar, eu vi o rosto de Ellen, parecendo tão furiosa quanto nunca enquanto descia as escadas do tribunal.

- Eu não quero ver isto. - Franzo o cenho. O rosto dela me deixa doente.

- Bem, muito ruim. - Ela tirou do mudo.

- Então aqui você tem isso, após uma batalha cansativa nos tribunais, a Srta. Ellen Blacker não está permitida a controlar ações da Blacker Interprises, invés disso o controle do Sr. Alexander Blacker estará sob proteção de seu pai adotivo, Heitor Blacker. Como muitos de vocês sabem, o Sr. Blacker esteve envolvido num acidente há quase oito meses atrás deixando-o em coma. Os médicos relatam que seus sinais vitais estão bem. No entanto, eles não tem certeza de quando ele irá acordar.

- Você deve voltar.

- Margot, eu não quero falar sobre isto. Por favor. Eu não posso e não vou. Minha vida não é sobre ele, é sobre meu filho e agora estou tentando guardar oito dólares para fraldas, então por favor... Ah, que se dane! - Eu senti as lágrimas enquanto elas caíam pelo meu rosto. Eu estava tão cansada de chorar.

- Sell, respire. Respire. Você não quer... isso. - A voz dela elevou-se enquanto senti exatamente o que ela estava vendo. Eu congelo enquanto sinto o líquido quente correr pela minha calça molhada.

- Não! Eu não estou pronta. Por favor, Margot... - Eu chorei. Eu não acho que estarei pronta, mas isto era demais.

- Sell, Sell olhe para mim. - Ela segurou meu rosto, olhando em meus olhos. - Você vai ficar bem. Ok, você nunca estará completamente pronta, mas você tem Kelvin e eu, e você vai ser perfeita.

- Sinto muito pelo seu sofá, vou te pagar de volta por isso também, um dia. - Eu respondo, apenas enquanto sinto o que era, sem dúvidas, uma das primeiras de muitas contrações. Parece similar com as dores que eu estive experimentando o dia todo, apenas mais concentrada e impossivelmente mais forte.

- Sim, ok, nós precisamos ir. - Ela diz rapidamente, tentando ajudar a me levantar.

Era essa quem eu era agora. A garota que precisa de ajuda, a garota que ligou para seu pai precisando de ajuda e o teve dando risada dela antes de desligar. A garota que teve que morar num carro, e que lavava os genitais em banheiros de locais público. Essa era eu, Sellena foxx. Louise Jhonson estava morta.

CONFISSÕES DA PROSTITUTA DE UM BILIONÁRIO.  |CONCLUÍDO|Onde histórias criam vida. Descubra agora