A Madrasta

11

Nigel olhou para a editora que tinha o olhar perdido em um desenho que tinha em mãos.

— Miranda?

— Sim?

— Está ouvindo?

— Sim, sim, eu estou.

— Está tudo bem? — Perguntou ao vê-la tão despeça.

— Sim, mande me trazerem as fotos.

— Essas são as fotos.

— Okay, então você pode ir.

— Nós precisamos terminar os detalhes do ensaio no Central Park.

— Termine e me traga, eu preciso ver algumas revisões — Mentiu.

— Okay, para que horas quer isso?

— Para às uma, não irei almoçar.

— Tudo bem — Disse e saiu da sala.

Miranda virou a cadeira para o lado da janela e respirou fundo, sabia que havia passado do limite, mas isso não era nada comparado ao desejo que sentia.

.§.

A

s horas se passaram arrastando-se durante todo o dia, Miranda antes mesmo dás sete, pegou as coisas e foi embora.

Ao chegar em casa subiu as escadas e seguiu para o quarto, entrou no closet e se depiu vestindo o roupão, seguiu para o banheiro e começou a preparar a banheira e logo entrou respirando fundo, a tensão ainda estava em seu corpo, assim como o desejo, os gemidos de Andrea ainda se eram ouvidos.

A editora levou uma das mãos aos seios enquanto deslizava a outra pela barriga até o íntimo, começando as carícias que tanto necessitava, o gemido fraco fugiu de seus lábios, a editora jogou a cabeça pra trás intensificando os movimentos dos dedos, fazendo o corpo se contrair em um forte orgasmo.

Ela relaxou o corpo na banheira com a respiração pesada, completamente ofegante e fechou os olhos.

.§.

Miranda descia os degraus da escada distraidamente quando a porta se abriu, Andrea a olhou, vendo-a apenas com um fino vestido longo de seda.

A mais velha seguiu para a cozinha, Andrea a seguiu com o olhar até perde-la de vista e subiu as escadas, após um banho a morena desceu e encontrou a mais velha sentada em frente ao balcão completamente distraída.

Ela passou por Miranda e seguiu para o armário, mas nem mesmo o barulho das portas do armário fez com que a mais velha a notasse, Andrea a olhou de canto de olho por alguns minutos e aproximou-se do balcão colocando a xícara em cima, Miranda a olhou rapidamente e logo levou a atenção para a xícara, bebendo o líquido já morno.

Miranda se levantou com o mesmo silêncio que fazia questão de não quebrar e saiu da cozinha, seguiu para a sala de estar e sentou-se aconchegando-se na poltrona, deixou a xícara de lado voltando a perder-se em pensamentos.