Uma pistola apontada para a minha cabeça, não estou com medo mas arrependida por não ter matado ele quando eu tive chance.
- por quer não atira? Tá esperando o que para puxar o gatilho? Faz comigo o que não fiz com você
Ele apertou mais meu rosto e falou no meu ouvido.
- por quer não vai ser eu que vai puxar o gatilho
Fui solta, Dimitre tirou o nó do meu roupão.
- vista uma roupa
- quem você pensa que é? Acha que só por quer tá com uma arma manda em mim?
Vi seus olhos se encherem de raiva, amarrei novamente o cordão do meu roupão.
- então você escolhe ir assim?
- e quem te disse que eu vou sair daqui?
- não vai sair por bem mas vai por mal
Sentir agarrarem meus dois braços e prenderam que não tive reação nem para me defender, fui arrastada para fora do quarto, vi o Ted desacordado sendo carregado por um forte segurança. Saímos pelos fundos do hotel onde tem dois carros, me jogaram em um deles e do meu lado o Dimitre.
- esse rosto angelical nem parece que faz tanto mal - alisou meu rosto
- pena que ninguém te perguntou nada
- como você entrou nessa vida?
- olha você chegou no meu quarto se achando o gênio de todo mundo então descobri sozinho e para de querer saber da minha vida, não te interessa um terço dela
Estamos no centro da cidade, perto da praça vermelha, paramos em frente a um prédio. Fui puxada para fora do carro por um dos seguranças.
- eu sei andar não precisa sair me arrastando como uma cadela
Soltaram os meus braços porém não tem como reagir tem várias armas apontadas na minha direção. Entrei no elevador com três homens bem armados.
O elevador abriu as portas revelando uma enorme sala lá estava Dimitre e o irmão sentados em um dos sofás que compõe a sala.
- então você que é Luana?
- se sabe não fica perguntando
- acha mesmo que iria fazer algum mal na minha família
Acho que ele não sabe que eu matei o pai dele para tá falando uma coisa dessa.
- vai para Londres amanhã achando que não vai levar um lembrança daqui?
- não gosto de lembranças isso e uma coisa nítida
- então você para Londres hoje só que dentro de um caixão
- não foi esse o acordo que fizemos - Dimitre encarou ele
- combinado portanto que eu não tenha que olhar para essa sua cara de rato tá tudo certo
O irmão de Dimitre se levantou do sofá irritado e segurou meu pescoço me levantou do chão. Apertei seus olhos com meus dedos, dei um chute nos seu saco fazendo o mesmo me soltar.
- acho melhor você pagar a minha passagem de volta
Olhei em volta e tinha umas 6 armas apontadas em minha direção.
- quero um acordo - Dimitre se aproximou
- não quero acordo nenhum e nem adianta ameaçar nada por quer eu não tenho família
- deixo você voltar para Londres, passar 2 semanas mas depois você tem que voltar se não eu mando te matarem onde esteja
- por quer eu faria isso?
- por dinheiro, agora você trabalha para mim
- de que jeito?
- você só vai ver quando voltar
