Depois da tentativa frustrada de tentar enganar o Dimitre dizendo que amo ele decido ficar olhando a linda paisagem e tomando café bem quentinho com bastante leite, o prédio não é tão alto quanto pensei que era mas até que não é algo negativo. Fico imaginando a casa que desejava a anos em Londres e agora não posso tê-la, é muito melancólico para mim pensar que não vou conseguir já que dormia sonhando com isso. Tento entender o que tá acontecendo comigo o que falei mais cedo para ele não foi tão falso como esperava e acho que me entregar não vai ser tão ruim.
- você não é tão mal como eu pensei
- e você não é tão babaca quanto pensei
Ficamos calados por alguns minutos olhando a paisagem que é composta de variados prédios.
- está pensando em quer?
Dimitre me encarou com aqueles lindos olhos azuis que me atraíram.
- em uma casa que a anos sonhava em comprar em Londres e você?
- basicamente tou pensando pensando no meu futuro mas por quer não comprou a sua casa dos sonhos? - sorriu - você tem dinheiro pra comprar uma mansão
- o que eu quero não é uma mansão era uma simples casa de campo mas é muito perigoso
Sentei no chão e coloquei a xícara ao meu lado.
- eu só queria sair daquele trabalho o mais rápido possível e viver uma vida normal a verdade é que a ambição sempre tomou conta de mim - respiro fundo
Ele apenas senta do meu lado, coloco minha cabeça em seu ombro.
- Luana se quiser pode ir embora não vou mais te prender
Fico surpresa com o que ele me diz mas continuo parada pensando em uma resposta sensata porém nada passa pela minha cabeça.
- sei que é isso que você quer a muito tempo e não devo ficar te prendendo, faço você ficar livre do seu antigo trabalho, compro a casa que tanto sonha e te deixo em paz
Olho para ele sem acreditar, sinto meu coração acelerar e a única coisa que consigo ver é o Dimitre me olhando com seus olhos intensos, seguro seu rosto delicadamente e soltei um leve sorriso.
- por incrível que pareça quero ficar aqui
- Luana se for pra me enganar é melhor você ir embora - tirou minhas mãos do seu rosto
- não Dimitre realmente eu quero, tá sendo estranho até mesmo para mim - seguro seu ombro - mas permita que eu tente
Suas mãos seguram minha cintura.
- sei também que seu irmão quer me matar
- então vamos para outro país, eles não precisam saber
Levantou e estendeu sua mão.
- topa?
- claro que sim - segurei sua mão