Myoui sempre foi uma menina intelectual e fechada. Tendo uma família rígida e estritamente religiosa. Tudo mudou até que a mesma conhece S/n, um retrato vivo da palavra 'problema'. Em um namoro escondido totalmente conturbado e cheio de idas e volta...
–S/n, você precisa estudar! O que fará se não passar de série?
–Eu vendo amendoim na praça, oras.
–Não quero desmerecer este trabalho, mas ele não é pra você. Você tem capacidade, S/n! Abra seus olhos de uma vez e melhore. É a última vez que irei te chamar nessa sala para conversarmos. – podia ouvir o coro do aleluia com essa notícia. – Mas terá que ter aulas particulares com a senhorita Myoui Mina.
–Myoui o quê? Ela por acaso é um et pra ter um nome tão ridículo?
–Mais respeito, ou quer que eu manche toda sua ficha escolar? – deu mais um de seus malditos sorrisos cínicos.
–Tá, tá! Mas achei ridícula sua atitude.
–Ela está te esperando no campo de futebol americano. E acho bom não ter reclamações vindas dela.
–Privilégios de ela ser sua filha, não? Que bobagem...
Finalmente havia saído da sala da diretora. Aquela mulher é o demônio encarnado em carranca de senhora de quarenta e poucos anos.
Segui em rumo até o encontro da tal "Myoui Mina". As flores de cerejeiras caiam constantemente pelo fato da estação de ano em que estávamos no momento.
Havia apenas uma menina parada de costas pra mim. Provavelmente a silhueta bem definida a minha frente pertence à ela.
–Myoui Mina? – chamo sua atenção.
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Ela havia se virado para mim de forma deslumbrante. As pétalas das árvores caiam por sua volta. Seu cabelo a acompanhou de uma maneira incrível. Foi tudo como em uma cena romântica de filme.
–Garota problema? – sorriu.
–Ela mesma, em carne e osso. – retribui o sorriso e não pude deixar de reparar em seus lábios. Ela, com toda a certeza, percebeu e se afastou um pouco de mim.
–Vamos para a sala de leitura. Começaremos hoje mesmo.
A mesma saiu andando, sem muito assunto. Fui seguindo Myoui na medida que ela ia andando. De uma coisa eu tenho certeza.
