Salva Pelo Mafioso ( Degustação)

[CaPiTuLo 2]

Jhon e Susan continuam a comer, sem prestar muita atenção ao apelo de Clarisse. A tristeza começa a se instalar em seu coração, enquanto ela percebe que ficará com o restante das migalhas, como sempre.

— Ah, está tão bom. Você realmente deveria aprender com a Clarisse, susan.— ele fala de boca cheia

— Com certeza, querido. Ela tem talento na cozinha.

Clarisse observa em silêncio, sentindo uma mistura de tristeza e frustração. Ela se serve com o que resta na panela, mas é apenas o suficiente para saciar um pouco sua fome.
Após a refeição, Jhon e Susan se levantam da mesa satisfeitos, sem perceberem a expressão abatida no rosto de Clarisse.

— Talvez um dia as coisas mudem…— ela fala para ela mesma

Ela se levanta da mesa e começa a recolher os pratos vazios, decidida a enfrentar mais um dia de desafios em sua própria casa. A tristeza em seu coração é profunda, mas ela sabe que a esperança ainda vive dentro dela, apesar das dificuldades.

Clarisse observa sua mãe e seu pai se preparando para sair, enquanto escuta atentamente as instruções que eles lhe dão.

— Clarisse, espero que quando voltarmos esta casa esteja impecável. Não quero ver bagunça ou sujeira aqu. E não se esqueça de lavar toda a louça que ficou na pia. Queremos tudo limpo e organizado.— fala seu pai firme

Clarisse assente, tentando esconder a ansiedade que começa a se acumular dentro dela. Ela sabe que as expectativas de sua mãe e seu pai são altas, e a pressão para manter a casa perfeita é constante.

— Pode deixar, eu vou cuidar de tudo.

Conforme eles se preparam para sair, Clarisse sente o peso das responsabilidades sobre seus ombros. Assim que a porta se fecha, ela respira fundo e começa a trabalhar.

Ela percorre a casa com determinação, limpando cada canto e retirando qualquer sinal de desordem. O som da água correndo na pia ecoa pela cozinha enquanto ela lava a louça acumulada.
Ela se move com eficiência, dedicando atenção aos detalhes. Cada superfície brilha após ser cuidadosamente limpa, e a sensação de realização começa a substituir a ansiedade que a dominava inicialmente.

À medida que as horas passam, a casa se transforma. Clarisse olha ao redor com satisfação, sabendo que fez o possível para atender às expectativas de seus pais.

Ao finalizar, ela se permite um momento de descanso antes de aguardar a volta deles. O relógio marca o tempo, e ela sente uma mistura de nervosismo e esperança de que sua dedicação seja reconhecida.

— Espero que eles vejam o esforço que coloquei aqui.

Ela aguarda ansiosamente, com o coração batendo forte, na expectativa de que ao retornarem, seus pais encontrem a casa exatamente como desejavam. A determinação de Clarisse é um testemunho de sua força e resiliência diante das expectativas que pesam sobre ela.

Clarisse caminha até a cozinha, sentindo a fadiga após ter deixado a casa impecável. Ela abre o armário e encontra um pacote de bolachas, tirando duas delas e colocando-as em um prato.

— Vou comer com um pouco de café.— ela fala feliz

Ela prepara o café com cuidado, enchendo a xícara com o líquido quente e perfumado. O aroma envolve a cozinha, trazendo um pouco de conforto para Clarisse.

Ao se sentar à mesa, ela saboreia cada gole, sentindo o calor se espalhar por seu corpo. As bolachas crocantes fornecem uma textura agradável, complementando o sabor do café.

—Às vezes, um momento de tranquilidade é tudo o que preciso.

Ela continua a saborear o café, permitindo-se um breve momento de relaxamento antes de enfrentar qualquer outra tarefa que possa surgir. A simplicidade do café e das bolachas traz um conforto que a faz sentir-se cuidada, mesmo em meio às responsabilidades e expectativas que a cercam.

Clarisse sobe as escadas com passos cansados, sentindo o peso do cansaço acumulado ao longo do dia. Ela entra em seu quarto e fecha a porta com cuidado, buscando um momento de tranquilidade.

— Um pouco de descanso vai me fazer bem.

Ela se deita na cama, sentindo o conforto do colchão sob seu corpo. Os olhos pesam, e ela fecha as cortinas para criar um ambiente mais acolhedor.

— Só vou tirar um breve cochilo...

Enquanto se acomoda, os sons da casa ao redor começam a se desvanecer, substituídos pela calma e pelo silêncio do quarto. O cansaço a envolve como um cobertor, e ela se deixa levar pela tentação do sono.

No entanto, seus pensamentos ainda estão agitados, e ela se esforça para acalmar a mente o suficiente para relaxar completamente.
Ela fecha os olhos e se concentra na respiração, deixando os pensamentos irem embora aos poucos. Gradualmente, a tranquilidade a envolve, e ela começa a afundar no sono.
O tempo passa, e ela se perde em um estado de semi-consciência, onde os sonhos começam a se entrelaçar com a realidade.
De repente, um som distante a faz despertar abruptamente. Ela se levanta, sentindo o coração acelerado, percebendo que o tempo passou mais rápido do que imaginava.

— Já está na hora dos meus pais voltarem?— Clarisse se questionar

Ela se apressa em se arrumar e desce as escadas, esperando que tudo esteja do jeito que eles desejavam. O breve momento de descanso foi valioso, mas agora ela precisa estar pronta para enfrentar o retorno de seus pais, mas ao chegar no meio das escadas ela ouviu uma conversa de seus pais com dois homens de preto que estavam com eles e ela ouve um pouco da conversa.

— Você tá pensando que eu sou o que Jhon? Eu não vou tolerar mais as suas desculpas.

_ Mais não é desculpa senhor, eu estou falando sério, eu não tenho esse dinheiro, mais prometo que no final do mês eu pago uma parte._ Jhon tenta argumentar

— Escute só o que eu vou te dizer, se chegar o final do mês e você não me pagar esse maldito dinheiro, eu juro que te mato e ainda levo o que você tiver no valor da dívida._ O homem que Clarisse não conhece fala e começa a andar até a porta mais antes de sair volta e da dois murro em Jhon que cai no chão e sua mãe grita assustada e pelo o susto talvez ela acaba se desequilibrando e todos vê a morena na sala, o homem para de bater em Jhon que é socorrido pela esposa e Clarisse é medida pelo o homem a sua frente de cima a baixo.