Capítulo 1- Casa abandonada

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(POV Eren)

Acordo com o despertador com um barulho chato no meu ouvido, avisando ser 5:00 horas.

Me levanto um pouco tonto pelo sono. Vou para o banheiro e tiro minhas roupas indo para o chuveiro. Depois de tomar meu banho coloco roupas e desço para tomar o café da manhã.

Pego minha mochila e vou para a escola de bicicleta, ver as mesmas pessoas de sempre, além das aulas Chatas, um tédio, preferia mil vezes ficar assistindo filmes e séries o dia todo.

Logo na porta da escola meus amigos, Armin e Mikasa estavam me esperando, Armin parecia feliz, e Mikasa... o mesmo de sempre, parecia desinteressada com qualquer assunto falado.

-Oii Eren! Como foi o final de semana?- pergunta Armin pulando de animação, ser segunda-feira não tirava sua alegria, parecia ter acontecido algo bom para ele, pelo menos um alegre.

-Ah... foi normal- respondi desanimado -não fiz exatamente nada no fim de semana, foi um tédio...- suspirei- E vocês?

-Bom, sabe o Jean? Então ele se declarou para mim, e como gosto dele nós estamos namorando! -diz Armin animado, dando pequenos pulinhos.

-Caramba! Que bom Armin fico feliz por você.

-Obrigada! -Armin olha para Mikasa, que não parecia muito interessada naquele assunto, ela parecia querer ir embora e dormir-E você? Algo de novo?

-Não... também não fiz nada de interessante. Vamos para a aula, vamos nos atrasar!- típico de Mikasa ser a responsável

Fomos para nossas salas e começou a aula, que eu não prestava muita atenção, era realmente um saco estudar, fiquei viajando em meus pensamentos maior parte do tempo

*** Quebra de tempo ***

A aula já havia acabado, despedi de Armin e Mikasa e fui em direção à minha casa. Vou por um atalho que sempre vou, mas algo parecia estranho. A rua estava escura e com ar assustador, tinha muitas casas abandonadas por aquelas bandas. As pessoas diziam que aquele lugar era cheio de fantasmas e assombrações, por isso os donos abandonaram suas casas por medo, tsc, meio idiota isso.

Ouço um barulho esquisito vindo de uma das casas abandonadas, começo a imaginar que aqueles boatos antigos podiam ser verdade, quando eu descarto essa possibilidade ouço gritos...gritos de socorro! O que está acontecendo?

-SOCORRO! ALGUÉM ME TIRA DAQUI! -paraliso, parece que alguém está machucado... será que devo verificar? Ou deve ser uma brincadeira idiota?

Silêncio... Ah, deve ser imaginação minha, vou embor-

-SOCORRO! TEM ALGUÉM AÍ?- ele estava praticamente berrando, não podia ser minha imaginação, como alguém pôde ficar preso em um lugar desses? Paro de pensar e decido agir e entrar na casa.

A casa era pequena, de apenas um andar, feita de madeira que já se apresentava podre e com musgos por todo lugar. Abro a porta, que range num barulho irritante. Dei de cara com a sala de estar... pelo menos parecia ser uma. Estava tudo sujo e com teias por todo lado, a frente da sala vejo um corredor com alguns quartos, creio eu um deles tendo a pessoa que gritara agora a pouco.

-olá? Tem alguém aí? Está machucado?-silêncio, logo penso ser uma brincadeira de mal gosto e resolvo ir embora. Quando estava me retirando daquele lugar grotesco ouço novamente.

-oi? Por favor me tira daqui...- dessa vez ele falava mais baixo, sua voz estava cansada, parecia ter gritado o dia todo por ajuda...

A voz vinha de um dos quartos, então segui sua voz, indo para o último quarto do corredor. Quando entro lá tenho uma visão perturbadora. Um homem vendado preso pelo pescoço, mãos e pés em uma corrente em um quarto sujo e fedendo, além de ele estar cheio de mordidas, marcas roxas e arranhões pelo seu corpo pequeno e delicado.

Ele era muito bonito, até mesmo nessa situação humilhante que ele se apresentava.

-pirralho? Está aí? Você pode me tirar daqui?- Ele parecia envergonhado, mas mesmo assim mantinha a postura superior sobre mim, é um pouco irônico.

-estou aqui...- fui em sua direção e quebrei as correntes com um machado que encontrei

Quando ele ia se levantar caiu logo em seguida inconsciente, sendo pego por mim.

Percebo que estou segurando um homem pelado nos braços e o cubro com meu casaco, ficando grande para ele.

O que vou fazer com ele? Não sei onde mora, e não sei como acorda-lo, por enquanto vou lavar ele para meu apartamento e depois vejo isso com calma.

***Quebra de tempo***

Entro em meu apartamento. Ele esta sujo e cheio de machucados, não posso colocar ele em minha cama todo sujo. Decido lhe dar um banho e por roupas limpas nele.

Tiro meu casaco e encho a banheira de água e o coloco lá dentro com cuidado para não machucar ele.

Paro para olhar para seu rosto e...ele é bonito, bem bonito na verdade, tinha a pele bem branca e boca fina e rosada, o cabelo caia em seu rosto delicado, dando uma aparência sexy. Tão bonito que me dá vontade de beija-lo ... Pera será que sou gay? Estou tendo atração por um homem? Balanço minha cabeça e dou um banho nele rápido sem pensar muito.

Coloco ele em minha cama com cuidado. É constrangedor e excitante ver ele naquela posição... tão esposto à mim... balanço a cabeça negativamente. Procuro uma roupa para ele é o visto rápido para não pensar em coisas sujas novamente.

Deito ele ao meu lado cuidadosamente. É ele realmente é muito bonito, não me surpreende terem abusado dele... pera, o que eu to pensando? Que absurdo, ninguém merece passar por isso! Abandono esses pensamentos e durmo.

Continua...

NOTAS DA AUTORA

Olá amores, essa é minha primeira fic, e ainda estou pensando em como fazer um Lemon, mas vou me esforçar. Tive essa idéia do nada agora de madrugada e resolvi escrever.

Espero que gostem beijos <3

P.S.: Avisem se tiver erros na escrita ou se estiver difícil de entender, sei como isso é chato. Se quiserem dar dicas para melhoras aceito

Baixinho Invocado- EreriOnde histórias criam vida. Descubra agora