O idiota da sala ao lado

Capítulo 02

Que cara mais idiota! Me atropela e ainda me trata mal, idiota, idiota, idiota e idiota, digo entrando em minha casa e batendo a porta com força.
- Ei, tudo bem?_ minha mãe me pergunta olhando meu braço ralado, se ela soubesse como odeio essa pergunta.
- Sim, Só um idiota que me atropelou de skate. Digo jogando a mochila no sofá.
- Você ainda diz" Só"_ Minha mãe ás vezes é um pouco dramatica.
- Eu Tô bem mãe_ digo me levantando e indo até o meu quarto.
O resto da tarde foi normal fiquei o tempo todo mexendo no computador, a única coisa interessante foi saber que temos vizinhos novos, minha mãe  foi lá dar boas vindas , ela sempre faz isso quando chega moradores no bairro.
*********** A noite *************
- Anne! Vem jantar_ grita minha mãe_ Não vou chamar de novo
- Tô Aqui!_ Digo me sentando a mesa
- Como foi seu dia hoje? Pergunta minha irmá.
- Legal_ Digo sem ânimo
- Dá pra perceber_ diz irônicamente
- Vocês viram os vizinho novos? Pergunta minha mãe.
_ Não! Digo sem prestar atenção
- Já, o filho deles e um gato.
- Ele deve ter sua idade Anne . Diz minha mãe.
- Hum_ digo sem me importa muito .
O papo delas continuaram até o fim do jantar, eu como sempre fui a primeira a  me levantar, hoje e meu dia de lavar a louça, enquanto lavo, minha mãe e minha irmã conversavam ainda sentada a mesa,
- Anne?_ Diz minha irmã
- Que?_ pergunto tirando o fone
- Você tem visto ou falado com o..._ ela fala olhando para minha mãe. _ Com o Pedro!
Sinto minha expressão mudar derrepente
- Não! E já terminei_ Digo e saio quases correndo para meu quarto .
Por que ela tem que fazer isso, ela sabe que ainda doi, ela sabe, penso deitada no chão.
^^^^^^^^^ Lembrança On ^^^^^^^^^^
Me encontro deitada no chão com o meu celular em minha mão, não consigo me mexer, meu corpo doi, minha mente virou um turbilhão, como ele pôde fazer isso comigo, eu que só o amei. Dei tudo de mim, como ele pôde???
^^^^^^^^^ Lembrança off^^^^^^^^^
Afasto todas ás memorias daquele dia, o dia em que renasci, que vir a menina inocente que eu era se crescer, e se tornar essa mulher, o dia em que prometir não ser mais trouxa.