O Amor de Carina.

Teatro

Carina ON

Bom, chegamos aqui no teatro. Confesso que não imaginava que iria ficar apaixonada por cada detalhe desse lugar...

– Nossa, que quadro mais lindo dessa peça, queria tanto ter vindo assistir ela... - Eu penso em voz alta — Vou até tirar uma foto.

Carina OFF

Carina pega sua câmera digital, que sua mãe havia lhe dado quando a mesma foi numa viagem. Ela se aproxima do quadro, mira e tira a foto. O flash era muito forte e a qualidade da foto também, dava pra ver todos os detalhes.

Carina ON

Continuo encantada com o quadro e admirando cada personagem que estava registrado no mesmo, pensando no dia em que eu fizesse parte desse quadro. Distraída com as imagens que via, acabei me distanciando de todos da minha turma. Até que aparece um homem, em minha direção. Ele parecia que trabalhava por aqui, aparentava ter 20 anos.

– Oi, meu nome é Carina, estou procurando o pessoal da minha turma, será que você pode me ajudar? — diz Carina, envergonhada por estar perdida.

– Olá, prazer meu nome é Roberto, eu trabalho com os roteiros daqui... Posso te ajudar sim, acho que eles subiram e devem estar nos camarins, vem comigo.

Nós seguimos até o elevador conversando, o ranger das portas se abrindo me deixava tensa, mas mesmo assim entrei. Até que a gente já estava chegando muito perto um do outro e tava rolando algo entre nós. Uma química. Até que enfim chegamos ao andar correto, nos afastamos e saímos do elevador, graças a Deus minha turma estava no primeiro camarim. Então nos despedimos e ele foi continuar seu trabalho.

A última parte que visitamos do teatro foi onde os roteiristas escreviam os roteiros e analisavam. Na hora lembrei que o cara que eu quase beijei no elevador trabalhava nessa área, então fiquei observando disfarçadamente a sala para ver se o achava. Ah... E ali está ele no canto, vou lá agradecer ele por me ajudar a encontrar a turma.

– Oi, valeu por me ajudar!

– Que nada, adorei te conhecer!

Carina dá um sorriso e sai.

Já visitamos todos cantos desse teatro, vamos embora. Como já tinha marcado da Maria Júlia ir pra minha casa vamos direto pra lá. Eu não consigo parar de pensar naquele cara do elevador, mas a gente releva e age como se tivesse pensando no lanche que vamos comer daqui a pouco...

Chegamos na minha casa às 18h, já lanchamos e resolvemos que de noite vamos para uma festinha que vai ter aqui no condomínio às 21h.

20h

– Amiga, acorda! Temos que nos arrumar pra festa — Maria Júlia me acorda aos gritos.

– Ai, para de gritar! Já acordei...

– Desculpa, mas você queria que a gente chegasse atrasada? — ela exclama.

– Não né?! Enfim eu dormi quantas horas? - digo com o sono ainda em meu pensamento.

– Sei lá, uns quarenta minutos... - ela responde.

Ainda estou sonolenta, mas levanto, tomo um banho e começo a me arrumar.

Nós chegamos na festa às 21:15. Às 00:36 voltamos pra casa e fomos dormir

Carina OFF

No dia seguinte, Carina acordou, tomou banho, fez suas necessidades, se arrumou, e desceu as escadas, sua mãe não estava em casa, então ela resolveu tomar café numa lanchonete que tinha perto da casa dela.

Chegando lá, ela encontra Roberto, sim o cara do elevador...

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