<<Capítulo 2 parte 2>>🌧️

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[Capítulo ainda não revisado, logo vou revisar para apagar erros de coesão e gramática]

Se você pegar o mapa certo na biblioteca certa; abrir ele da forma certa e procurasse nele com a lupa certa, você, certamente, encontraria a a fazenda Horaling e a floresta malacia ( uma enorme área florestal de carvalhos escarlates ). Era esses lugares que Jeff via pela Janela do automóvel.

A fazenda Horaling pertencia a Augusto Horaling e sua esposa Lenora Horaling (Ambos os dois descansem em paz). A fazenda tinha aproxidamente 100 hectares de uma boa terra para fazer uma boa plantação, porém, a um bom tempo a velha fazenda foi abandonada. Depois da morte de Lenora, o filho e a filha de Augusto fugiram de casa para viver uma vida digna na Cidade Grande. Augusto entrou em uma depressão severa e acabou não deixando a fazenda de herança para ninguém, agora ninguém é dono da fazenda e ninguém pode plantar nela, nem mesmo Augusto (Que, novamente, descanse em paz). Daí acabou-se tudo.

Essa história é bem triste, mas agredite, o triste fim de Augusto Horaling não chega nem perto do triste destino de Jeff.

Após observar a fazenda e sua enorme plantação sem nenhuma planta, Jeff viu a floresta "Malacia" ( Malacia é uma palavra que é usada para descrever algo calmo ou sereno, não a fruta melancia, então não confunda. É isso. Fim da aula).

A floresta possuía árvores com folhas cor escarlate vivo e madeira escura, além de um único caminho sinuoso. O pequeno automóvel se remexia e dava pequenos pulos por conta das pedras e buracos no caminho.

-Já estamos chegando?-pergunta errada. Todos sabemos que nunca devemos fazer essa pergunta para alguém que esteja dirigindo um veículo.

Em um único movimento rápido o motorista barbudo, careca e esquisitão pisou no freio. O carro freou bruscamente e Jeff acabou batendo sua cabeça no banco da frente, deixando no garoto um galo dolorido na cabeça.

-Qual o seu problema?!-- o menor resmungou com raiva por causa da dor.

O motorista barbudo, esquisitão, sem modos saiu do carro, retirou as malas do garoto e as colocou no chão de um modo meio rude, ou seja, ele retirou as malas do garoto e as jogou no chão.

-Chegamos-- o motorista rosnou com uma voz grossa em um tom alto e rouco que fez o menino se estremecer de medo.

Jeff saiu do Taxi, pegou suas malas do chão e quando ia dar um "obrigado" ao homem, o barbudo esquisitão, sem modos, careca e que não se preocupa com os passageiros puxou a marcha para o carro acelerar e dirigiu para longe do garoto. Jeff viu o pequeno automóvel amarelo listrado desaparer lentamente na névoa densa da floresta.

Ao olhar para trás ele viu um grande portão de ferro e ao lado dele uma placa de madeira simples escrito com uma ortografia horripilante o nome "Orfanato Philopator". O menino estremeceu novamente, se perguntou se deveria mesmo passar pelo portão e ir pro orfanato ou jogar tudo para trás, mudar de nome, pintar o cabelo e ir morar no Havaí. A segunda opção parecia boa, mas Jeff não tinha dinheiro para ir pro Havaí, muito menos idade para mudar de nome.

Segurou firmemente suas malas sujas por causa daquele barbudo mau-educado e puxou o portão. Após um barulho muito alto por conta da ferrugem,o portão se abriu, revelando um caminho de tijolos cinzas que levariam até o orfanato.
Apesar da névoa e a escuridão azulada da madrugada deixarem os arredores do Orfanato incrivelmente amedrontadores; aquele local poderia ser belo ou até mesmo fabuloso se o clima, a hora estivessem em outras condições.

𝚃𝚑𝚎 𝚆𝚘𝚛𝚜𝚝 𝚍𝚊𝚢𝚜 𝚘𝚏 𝙹𝚎𝚏𝚏'𝚜 𝚕𝚒𝚏𝚎 Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora