Lisa acordou de repente. Seu coração estava acelerado, sua cabeça doía, ela sentia como se tivesse areia em seus olhos e sua boca houvesse serragem. Mesmo assim, apesar de tudo, ela percebeu várias coisas ao mesmo tempo.
O mais notável era que havia uma mulher em sua cama. Sim, aquela perna magra, bem virada, deitada de bruços, sem dúvida pertencia a uma mulher, para não mencionar a mão pequena e delicada que descansou em seu coração. Ela olhou para aquela mão, mas seus olhos eram tão cansados que não parecia a mão de nenhuma mulher em particular. Apenas uma mão. A mão de uma mulher.
Sim, muito bem, ela estava na cama com uma mulher. Não foi tão ruim. Logo ela saberia o que teria acontecido.
Desde que ela não estava usando sapatos ou uma camisa, apenas as calças descompactadas e o zíper abaixado (Lisa sabia disso porque ela podia sentir a coxa quente da menina em sua pele), ela percebeu que a mulher também estava meio vestida.
Isso poderia significa várias coisas, mas provavelmente significou apenas uma. O que? Bem, Lisa tinha trinta anos, era solteira, estava livre para fazer o que quisesse e parecia não se importar se ela lembraria ou não o que a tinha satisfeito.
Dado o sol tão brilhante que veio através da janela, ela percebeu que ainda era cedo. Uma rápida olhada no relógio lhe disse "Eram oito e quarenta". A que horas ela foi para a cama?
Aquela batida incessante em sua porta, que agora se tornara mais intensa, provavelmente a tinha despertado, e não a mulher de pele macia que ela havia agarrado.
Rosnando pelo esforço que colocou, Lisa levantou a cabeça da almofada para olhar a mulher ao seu lado. A única coisa que ela podia ver era um deslumbrante emaranhado de cabelo castanho. A mulher tinha o rosto virado para o lado, e usava a camisa de seu uniforme de trabalho; uma camisa que não cobriu completamente a calcinha de cetim cor de pêssego que ficou intenso em sua bela bunda.
A mulher se moveu e depois, uma vez acordada, ela se esticou, arqueando o corpo contra Lisa e levantando as mãos acima da cabeça. Lisa também se moveu um pouco, apesar de ter uma ressaca e estar dolorida. Quem estava na porta podia esperar.
Ela sorriu para a mulher, impaciente para vê-la, para resolver o mistério. A misteriosa mulher estava deitada de costas com um pequeno e sonolento gemido. Lisa deixou a cama em um salto tão rápido que sua cabeça doeu. Ela estava prestes a cair de joelhos. Não. Não, droga.
Suas pernas trêmulas continuavam tentando fracassar e seu coração estava prestes a subir para a garganta. Lisa se apoiou na cama para se acalmar, engoliu a saliva e quando encontrou uma voz suficiente, ela gritou:
- Mas o que diabos você está fazendo aqui, Chaeyoung?
O sorriso desapareceu do rosto da garota. Muito lentamente ela abriu um dos olhos de cor de chocolate e rosnou.
- Cala a boca Lisa. Estou com uma dor de cabeça horrível.
Lisa estava exasperada e ouvindo o barulho que continuava em sua porta, ela entrou em pânico.
- Saia da minha cama.
O olhar que Chaeyoung lhe deu não foi muito agradável. Ao invés de obedecer, ela deitou de bruços e se aconchegou no travesseiro.
- Eu preciso de um café.
Solto, seu cabelo era glorioso, mas não era longo o suficiente para cobrir sua bunda. Lisa olhou para ela.
Oh, Deus. O que ela poderia fazer? Era Chaeyoung. Sua Chaeyoung. Sua amiga de toda vida, uma mulher com quem ela havia crescido, a irmãzinha de quem um dia ela era sua melhor amiga...
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Forever Loved (Chaelisa G!P version)
FanfictionPark Chaeyoung sempre teve uma fraqueza por Lalisa Manoban. Lisa era intrépida e, embora ela arriscasse sua vida trabalhando no corpo de bombeiros, quando se tratava de assuntos do coração, ela não era tão corajosa. Depois que Lisa foi deixada no a...