Girl of steel

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EU VOLTEI MEUS AMORES!

Último capítulo do ano e eu espero que vocês gostem dele.

Confesso que nunca pensei que iria ver vocês pedindo para que eu não matasse Lilian, fiquei mesmo surpresa.

Boa leitura para todxs.


"Tudo vai ficar bem, não precisa surtar"

Era o que Louisa dizia para ela mesma desde que a atmosfera foi infectada com kryptonita, sua avó estava no hospital e os gêmeos não paravam de chorar. Por serem metade humanos e ainda crianças, Mark e George só sentiam incômodo com kryptonita, então não paravam de chorar, era como se nenhum doce no mudo ou beijos carinhosos da mãe pudesse fazer o incômodo deixar os pequenos.

Assim que J'onn entrou na D.E.O. com Kara em seus braços, o marciano a levou para as camas de raios de sol amarelo. Os gêmeos dividiam uma cama enquanto Kara estava desacordada em outra.

Louisa era quem dava as ordens no momento e ninguém a ousava desobedecer. A garota só queria deixar a mãe e os irmãos a salvo para então poder visitar sua avó.

- Certo, eu tenho um traje na L-Corp que pode deixar Kara segura enquanto não limpamos a atmosfera. – Lena começa a falar depois do momento de surto que foi na D.E.O., para deixar Kara estável. – E tem uma pulseira para ajudar os gêmeos, com sorte eles vão ficar dormindo até tudo estar limpo.

- Eu pego o traje e as pulseiras. – Louisa começa a dizer. – Depois dou um jeito de limpar a atmosfera.

- Não você não vai. – Alex diz autoritária e a sobrinha abre a boca para protestar. – Lena vai com J'onn pegar o que precisa e você vai visitar a sua avó.

Louisa assentiu, mas era claro que ela não iria ficar parada sem fazer nada. Enquanto Lena buscava o que precisava para salvar esposa e filhos, Louisa voava para o hospital em que a avó estava.

- Com licença. – A recepcionista do hospital diz quando Louisa entra sem dizer uma palavra. – Você não pode entrar assim.

- Está tudo bem Karem. – Ruby, agora uma enfermeira em seus trinta anos, diz e abre os braços para Louisa, que sem pensar duas vezes, corre até ela. – O horário de visitas já acabou, mas eu vou te colocar lá dentro. – Diz baixo enquanto tenta acalmar a garota.

No quarto de Lilian, a mulher parecia estar calma enquanto dormia. Tinha uma máquina que acompanhava os batimentos do seu coração, com os batimentos quase inexistentes. Louisa se aproximou da avó, se controlando para não deixar as lágrimas caírem, não era o momento de surtar.

- Hey vovó. – Louisa fala baixo, passando a mão pelo cabelo da avó. – Você não pode ir, não agora. Falta alguns meses para você ser liberada e os gêmeos não param de dizer que vão passar mais do que o dia das mães e feriados com a senhora. – Engole o choro para então continuar. – E eu preciso da sua ajuda, tem uma mulher muito bonita que eu pretendo conquistar, e nada melhor do que fazer isso com a ajuda da avó, certo? – Passa a mão pelo rosto da mulher dessa vez. – Você é uma Luthor e Luthors não se rendem tão fáceis, certo? – Funga e respira fundo. – Eu preciso ir porque a mamãe está em perigo, os gêmeos estão chorando e talvez a minha mãe exploda a qualquer momento. Mas não se preocupe, eu estou bem, caixas, não é? – Beija a cabeça da sua avó e agradece a Ruby por a ter deixado entrar no quarto fora do horário permitido.

Voou com calma de volta para a D.E.O. Precisava colocar a cabeça no lugar antes de começar a trabalhar para ajudar as pessoas como sempre fazia. Quando pousou, percebeu que alguns agentes a olhavam preocupados, todos ali gostavam da família Luthor Danvers, e com a situação do momento, não podiam deixar de se preocupar.

The girl in the futureOnde histórias criam vida. Descubra agora