Dealing with death

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Agora sim, o último capítulo antes do fim do ano.

Acabei escrevendo esse capítulo e resolvi postar logo. Vocês vão entender mais ou menos como Louisa se sentiu com os acontecimentos finais co capítulo anterior.

Nia e Louisa, a amizade que nem eu sabia que precisava, até escrever.


Nia, depois de um longo dia de trabalho sem Kara para a ajudar, resolveu ir para o bar alienígena que Louisa havia lhe apresentado, mesmo que fosse segunda-feira. Estava andando pelo bar quando viu uma figura conhecida em uma mesa mais afastada e decidiu se juntar a pessoa.

- Você não tem aula amanhã? – Pergunta ao sentar na frente da pessoa com cabeça baixa. – Quer dizer, você ainda tem que ir para a faculdade, certo?

- Tenho créditos o suficiente para só aparecer lá depois de um mês. – Louisa responde ao levantar a cabeça. – E você, o que faz aqui?

- Dia estressante no trabalho sem a sua mãe. – Nia responde e um garçom se aproxima das duas.

- O que a senhorita vai querer? – O garçom pergunta para Nia e a garota responde whisky. – E você, tem idade para beber? – Pergunta olhando para Louisa.

- Não, mas você é um cara muito legal que vai nos trazer a garrafa de whisky, certo? – Louisa pergunta e o homem olha para ela estranhando. – Ah, qual é, eu venho aqui quase todo fim de semana com minha tia, você sabe que eu não consigo ficar bêbada e que tia Alex já deixou bem claro para os funcionários que eles podem me servir. – Alex realmente tinha convencido os funcionários do bar a liberar bebidas para Louisa e Luke, todos ali respeitavam e gostavam da ruiva porque ela era uma das poucas pessoas que daria vida pelos alienígenas.

- Eu tenho uma bebida que pode te deixar bêbada. – O garçom fala e Louisa sorri para ele. – Volto em dois minutos.

Cinco minutos depois, Nia estava dando altas risadas com as coisas que Louisa falava, ou ao menos tentava, enquanto estava bêbada. O garçom acabou deixando a garrafa de whisky com as duas. Elas precisaram sair do bar porque Louisa estava fazendo muito barulho, e meia garrafa de whisky depois, Nia já estava bêbada também.

Foram andando até um parque, onde sentaram em um dos bancos. Claro que Nia comprou outra garrafa, de uma bebida que ela nem lembrava o nome, para as duas dividirem.

- Eu sou uma mulher transexual. – Nia solta e Louisa engasga com a bebida. – Você não tem problema com isso, tem?

- Problema nenhum. – Louisa diz depois que se recupera. – Eu tenho os mesmos poderes que a Supergirl. – Fala ao passar a garrafa para Nia, que olha para ela desconfiada. – É sério. – Olha para o chão e usa sua visão de calor, fazendo Nia soltar um grito assustado, por já se passar de uma da manhã, não tinha mais gente na rua no momento. – E eu matei uma pessoa hoje.

- Por isso você estava no bar? – Nia pergunta depois de se recuperar do susto com a visão de calor e Louisa assente com a cabeça antes de deixar algumas lágrimas caírem. – Certo, vou te levar para sua casa. – Levanta do banco. – Vamos Louisa. – Tenta puxar a garota pela mão, porém Louisa não fazia esforço algum para levantar.

- Não, não quero ir para casa. – Resmunga. – Me leva para o seu apartamento? Minhas mães não podem me ver assim.

Com muita dificuldade, Nia conseguiu fazer Louisa ir para seu apartamento. Louisa não podia ver um cachorro na rua que queria levar com ela, mesmo que alguns latissem para Nia. No apartamento de Nia, Louisa se jogou no sofá e apagou no mesmo momento, por sorte, a colega de apartamento de Nia não estava no momento.

The girl in the futureOnde histórias criam vida. Descubra agora