O METRÔ •「 MX 」

Capítulo 9

[...]

Logo, depois de saírem de um lugar parecido com um estacionamento e adentrarem o lugar, os três homens seguiam as palavras de Chae, embora ele não estivesse lá para acalmar-los.

— Tentem não fazer barulho, eu vou na frente — Hoseok passava no meio dos dois corpos, e tentava tocar as paredes, já que não havia luz.

— Eu me sinto naqueles jogos de realidade virtual de terror — Minhyuk respirava lentamente, enquanto tinha suas mãos grudadas com seu amigo — Está com medo, Son?

Hyunwoo parecia normal. Mas, a verdade é que queria gritar a todo momento. Odiava a ideia de ter que invadir locais, dessa forma. Era errado.

— Confesso que estou tenso, mas acho que é por causa da falta de luz ou medo te bater em alguma coisa — Ele tentava se explicar, enquanto eles andavam em direção reta.

Shin bufava um pouco frustado.

— A porta era pra ser de que lado da parede? Esquerda ou direita? — Hoseok perguntava um pouco confuso sobre a situação. Min ainda tinha dúvidas de como ele se tornou um professor meio lerdo, às vezes.

— Aish, se estamos no esquerdo e não achamos a tal porta. Ela deve estar no direito, Shin lerdo Hoseok — Lee era sincero. E não ia perder a oportunidade de dizer isso ao "famosinho da universidade".

— Ei, eu estou com medo e com sono. Preciso de ajuda pra pensar nessas horas. Segure minha mão, Minhyuk — As mãos tentavam se achar no meio da escuridão do corredor, até se encostarem e se entrelaçarem — Não se soltem, antes que mais um de nós entre em apuros!

Eles andavam conectados, sem se soltarem. Até que uma luz forte do lado de fora, começava a entrar e novamente eles estavam em um grande risco.

— O que é aquilo? — Son perguntava, um pouco cego com a iluminação.

— Parece uma luz, e está vindo pra cá. Abram essa porta, rápido! — Hoseok falava desesperado, tinham dois corpos altos vindo em suas direções. E agora, estavam no banheiro feminino.

Min se sentava no chão para acalmar suas pernas bambas. Enquanto, Son e Shin tentavam ouvir algo do lado de fora. Estavam com medo. E se fossem pegos? Era algo tão assustador, que Minhyuk continuava quieto no seu lugar. Sem surtar e nem dizer nada. Era algo mais pessoal do menino tagarela, do que do momento.

— Podemos desistir? Eu não gosto desse meu mal pressentimento — Lee tinha seus dentes roendo suas unhas. Os dedos estavam enrugados.

Hoseok mantinha silêncio.

— Shhh! Parece que tem vozes vindo nessa direção.. — Son sussurrava as palavras, enquanto tinha os ouvidos no objeto a sua frente.

Hyunwoo estava certo. Dois guardas noturnos estavam vigiando o local. Eles tinham armas de bala e de choque. Qualquer resquício, e passaria o resto dos dias na pior das hipóteses, na cadeia.

— Dê uma olhada nos banheiros que eu vou revistando as salas, se tiver alguma coisa, me avisa pelo "auc toc". — Os dois guardas se separaram e desse jeito, o guarda mais novo, chegava cada vez mais perto da maçaneta. Ele iria abrir aquele local e talvez, o auc toc fosse acionado um pouco mais cedo do que o pensado.

A porta estava fechada, e então, o guarda a abriu com tudo.

Não tinha ninguém.

O banheiro parecia vazio e sem nenhum tipo de respiração.