Gatinha

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N/A: E aí, haylorzinhas. Episódio mais lindinho até agora. Gostei tanto de escrever, espero que vocês aproveitem tanto quanto eu.

Muito obrigada pelos comentários, eu AMO ler tudo que vocês falam.

Eu to fazendo uma playlist de todas as músicas que eu inspiro quando escrevo o capítulo. Em breve eu posto pra vocês.

Boa leitura! :)

/-/

- Jacque, desce agora. Qual parte de não ficar na pirâmide você não entendeu? – Treinadora May falou em seu megafone, encarando as posições de suas Cheerios, a primeira apresentação delas era em alguns dias e May não chegava pra brincar, é ganhar ou ganhar. – Deus que me livre você cair com esse silicone e matar alguma menina sufocada com esses dois amigos novos aí. – A mulher mais velha apontou para os seios da aluna que a encarou de volta indignada.

- Isso não é justo... – Jacque tentou se defender. – Foi só uma cirurgia. – Continuou.

- Cirurgia é tirar um siso. – A treinadora respondeu.

- Treinadora, nós podemos ter um intervalo? – Charlie pediu e a mulher atendeu contra a vontade, deixando as meninas sozinhas na quadra de basquete.

As Cheerios se apresentariam para sua primeira eliminatória no fim de semana, porém na sexta a noite já teria o primeiro jogo do time de futebol e elas estariam lá para torcer e celebrar a primeira partida oficial. A treinadora estava sugando cada gota de energia delas, sábado não era só uma apresentação, era o dia em que elas iriam fazer os outros times se questionarem se estavam a altura de competir com elas. Era isso ou nem sair de casa.

A coreografia estava perfeita, o timing em ótima sincronia e todas as meninas estariam aptas para competir no sábado, não precisaria de reservas. Estava realmente tudo perfeito, mas é claro que algo precisa aparecer.

- Taylor? – Uma voz rouca foi ouvida e Taylor virou de abrupto. Como assim alguém entrar assim no ensaio delas? – Posso falar com você um segundo? – Era Harry. Taylor revirou os olhos.

- O que você tá fazendo aqui? – Taylor falou com raiva transbordando seus olhos enquanto empurrava o rapaz para fora da quadra até a porta fechar entre eles. – Isso é um ensaio privado sabia?

- É mesmo? – Harry falou com ironia, a irritando ainda mais. Ah se ela soubesse que Harry fazia de propósito. – Eu não poderia me importar menos.

- O que você quer, hein? – Taylor vociferou, quase saindo dali e deixando o idiota ao lado falar sozinho. – Já não basta ter amiguinho seu no time dizendo que fui eu que destruí o vestiário de vocês? Sorte sua que isso não se espalhou, se não eu ia acabar com você. – A garota respondeu com ódio. Seus lábios franzindo em um bico. Harry a encarava com um sorriso besta na cara.

- Uh, isso é uma promessa? – Harry respondeu mordendo os lábios e dando uma encarada nada sútil.

- Quer saber? Você é uma perda de tempo. – Taylor falou e virou as costas pronta pra sair dali.

- Ei. Espera aí! Eu sei que não foi você. – Harry segurou seu braço e a puxou para perto de si.

É esse momento clichê em filmes que a cena congela e os dois personagens principais ficam se encarando durante, pelo menos, quarenta segundos em slow montion com os corpos extremamente próximos?

Harry olhou para as orbes azuis que o encaravam de volta, a sobrancelha franzida, a raiva disfarçada, a guarda que foi abaixada só porque Harry foi rápido demais em segurar seu braço e a garota ficou completamente vulnerável. Eles nunca tiveram tão próximos. Harry queria congelar aquela cena. Taylor queria fuzilar sua cabeça. O extremo sentimento de repulsa e atração que mantém essas duas ligas magnéticas que eles chamam de corpos nunca estivera tão forte.

Definitely, maybe. (HAYLOR)Onde histórias criam vida. Descubra agora