Pretty Woman (G!P) Mirandy CONCLUÍDA

Ciúmes?

POV Miranda

Acordo ainda extasiada da noite passada. Depois de aceitar o meu pedido de perdão, Andrea e eu compartilhamos momentos incríveis de tesão. Nunca estive tão "acesa" pra o sexo como estou com ela. Que tipo de feitiço essa menina jogou em mim pra me deixar sempre batendo continência pra ela? Não preciso ir tão longe com as minhas indagações. Ela tem um corpo muito bonito, mas confesso que não foi o ponto que me interessou nela. Foi a sensualidade natural que ela tem. E o beijo...Ah maldito e delicioso beijo. Quebrei as suas regras e as minhas também. Mas confesso que valeu a pena.

Olho de lado e vejo-a dormindo. Andrea parecia um anjo adormecido. Um anjo sedutor e que é capaz de enlouquecer qualquer um na cama. Sinto o desejo de alisar o seu rosto, mas me corrijo.

Levanto-me da cama e me visto com o roupão e saio do quarto.

O que está fazendo, Miranda? Que tipo de sentimento é esse que está passando por seu corpo? Seria culpa? Culpa por ter pego uma jovem na rua e por ter deixado ela passar o que passou com o Irv? Passo as mãos pelo meu cabelo e continuo andando pela sala. Decido espantar meus pensamentos por enquanto. Preciso aproveitar essa calmaria essa semana. Preciso aproveitar a companhia dessa jovem cheia de vida, antes de voltar pra o inferno da minha solidão. Pego meu celular e ligo pra o piloto do meu jatinho. Vou surpreender Andréa.

Volto para o quarto e ela continuava dormindo. Olho pra o relógio e corro pra tomar banho. Antes de sair, me certifico do café da manhã da minha "dama de luxo"

POV Andrea.

Quando acordei na manhã seguinte, lembrei-me rapidamente da noite anterior ao lado de Miranda, e um imenso sorriso se espalhou por meu rosto. Os beijos, a troca de carícias e a forma incrível que fizemos amor.

Fizemos amor

Sinto vontade de ri quando nomeio o sexo selvagem em "fazer amor". Não entendo porquê ainda estou me iludindo com as minhas fantasias amorosas idiotas. Como uma profissional do sexo, eu já devia ter me dado conta que conto de fadas não existe. Jamais uma milionária da categoria da Miranda se apaixonaria por uma prostituta.

Chega. Não quero pensar. Não quero racionalizar o que estou sentindo agora. Só quero aproveitar em sua totalidade esses últimos dias mágicos com Miranda Priestly.

Espreguiço-me lentamente, me esparramando pela cama toda, e então senti sua falta, quando passei meu braço pelo colchão ao meu lado e ele estava vazio. Abri meus olhos preguiçosamente e me certifiquei de que ela realmente não estava, mas, havia uma linda rosa vermelha em cima de seu travesseiro. Não tive como conter o novo sorriso bobo que surgiu em meu rosto. Havia um pedaço de papel dobrado abaixo dela, que peguei imediatamente para saber do que se tratava.

"Bom dia, Andy.

Tive um chamado urgente da companhia, não pude te esperar para o café. Mas não demorar, quero passar o resto do dia com você. E por favor, não atenda ao telefone.

Miranda."

Se houvesse um recorde de sorrisos idiotas que alguém poderia dar em menos de um minuto, eu com certeza o havia batido nesse instante. Miranda fora tão carinhosa em se preocupar comigo, me deixando um mimo e ainda por cima, assinando como "Miranda", e não simplesmente "Priestly" como estava acostumada a fazer. Aquilo ainda parecia um sonho, e era exatamente isto que me assustava. Sonhos são apenas sonhos, e no momento em que você abre os olhos, eles deixam de existir. Desaparecem, tornam-se apenas resquícios de lembranças de coisas que você sequer viveu. Meu sorriso se fechou no mesmo instante em parei para pensar nisto. Será que Miranda se tornaria apenas uma lembrança, daqui a três dias, quando fosse embora? Três dias. Três míseros dias. Agora parecia tão pouco, tão perto.