Capítulo 08

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Continuação...

Narração Luana...

Havia se passado um bom tempo que estávamos na piscina, e obviamente começarmos a ficar com fome.

_O que vamos fazer de almoço?- Lív nos perguntou.

_Macarronada! É mais fácil e eu sei fazer uma que é óh um xuxuzinho. - Disse Bianca passando a mão nos lábios fazendo nos rir.

_ Então bora fazer!

Eu e Lívia colocamos a água do macarrão pra ferver. E com a ajuda de Bianca fizemos o resto.

Essa aí é a Bianca, uma irmã pra mim. Me aconselha em tudo e me ajuda sempre que presciso.

 Me aconselha em tudo e me ajuda sempre que presciso

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Ela tem quinze anos.

_Tá pronto! - Bianca gritou indo até a mesa levando uma assadeira de vidro gigante de macarronada, e o cheiro estava incrível.

_ O cheiro tá incrível! - Lív disse enquanto começava a se servir.

_ Bianca sabe cozinhar tão bem que você nem imagina. - Digo.

Narração Bianca...

Eu estava na casa da Lívia, Luana também estava lá . Elas me chamaram pra tomar um banho de piscina, e agora estamos almoçando pois eu fiz uma macarronada que minha vó me ensinou, a mesma sempre me ensinou tudo a cozinhar a fazer o famoso crochê e essas coisas que vó faz.

Eu amo morar com ela muito mais do que quando eu morava com o Roger, ele é o meu "pai" mas não considero ele como pai, pois quando eu morava com ele ele quase me estrupou quando eu tinha apenas sete anos eu me lembro de tudo como fosse hoje...

Flashback on...

Eu estava sozinha em casa brincando com algumas bonecas de crochê que minha vó fazia e levava quando ia me visitar. Suas visitas eram bem raras pois vovó morava longe da casa do meu pai, mas sempre que ela podia ela ia me visitar.

Eu preferia ficar sozinha em casa pois eu tinha medo dele. Sua compania me dava medo e calafrios.

Ele sempre bebeu, sempre estava bêbado e sempre quando estava bêbado ele me agredia e me falava coisas horríveis a maioria era sobre a morte da minha mãe.

"Sua mãe se matou porque ela não queria ter tido você. Você é um monstro e merece morrer como a sua mãe morreu, ela não gostava de você."

E outras várias coisas que pra uma criança de sete anos era uma tortura, ainda mais uma que havia perdido a mãe.

Escuto a porta da sala ser aberta, era de noite e como eu disse eu estava na sala brincando com minhas bonecas.

_O que esta fazendo acordada a uma hora dessas? - Ele me perguntou enquanto adentrava o pequeno cubículo sujo com restos de comida em cima do fogão.

_ Vim beber água, menti enquanto gaguejava de tanto medo.

_Está mentindo pra mim mocinha? - veio até mim.

_Não, eu não estou mentindo, eu vim beber água mas já estou indo dormir. - Eu disse me virando para ir me deitar no colchão que havia no chão no qual eu chamava de cama mas ele segurou meu braço me impedindo de fazer o mesmo.

_Hoje vc irá dormir comigo! -Ele disse me puxando e em seguida me jogando no sofá que era aonde ele dormia.

Eu estranhei mas estava um pouco aliviada pois ele não havia me batido como sempre fazia quando chegava bêbado em casa. Estavamos deitados no sofá, um silêncio reinava pela pequena casa que estava escura, mas uma pequena luz iluminava a sala era a luz do poste da rua.

Já havia se passado alguns minutos e eu estava quase dormindo quando ele se remexeu no sofá me puxando pra mais perto dele e eu senti uma coisa estranha e em seguida ele se levantou rapidamente e começou a desabotoar suas calças, eu fiquei quieta e apenas observava tudo em silêncio e com muito medo do que poderia acontecer.

E foi quando pude ver que ele começou a fazer algo estranho com sua parte íntima, ele fazia movimentos de vai e vem com as mãos em sua parti íntima, e gemia enquanto um líquido aparentemente branco saia de seu membro

Aquilo começou a me dar medo eu não sei porque mas um medo muito grande tomou conta de mim, mas algo muito pior aconteceu, ele me puxou pelos braços e falava pra que eu tirasse a roupa se não ele iria me bater, mas eu neguei e ele começou a tentar tirar a força mas eu lutava para que isso não acontecesse. Comecei a gritar desesperadamente para ele parar com aquilo enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Ele dizia pra mim para de gritar, mas isso só fazia com que eu gritasse mais com medo de tudo aquilo. Inesperadamente ele me deu um tapa no meu rosto me fazendo cair ao lado da porta que sempre ficava destrancada, sem pensar duas vezes abri a mesma e sai correndo desesperadamente.

Ele saiu correndo atrás de mim, atravessei a rua correndo pois estava vindo um carro em alta velocidade e o mesmo atropelou Roger meu "pai" que morreu na hora, com o barulho da batida todos saíram de casa para saber o que havia acontecido, eu também queria saber o que havia acontecido, se ele estava morto ou não, mas eu não pude porque tinha medo de ir parar nas mãos dos familiares de Roger e se ficasse ali provavelmente isso iria acontecer, então corri o máximo que pude.

Depois de ter corrido muito, aparentemente eu estava em outro bairro pois era tudo diferente, as casas eram mais bonitas e as ruas bem asfaltadas, sentei na calçada em frente a uma casa bem bonita, eu estava cansada e com muito sono e então deitei no chão mesmo da calçada e adormeci por alguns minutos que pra mim foram horas.

_Ei garotinha, o que está fazendo aqui? Vc está bem? - Uma voz suave e calma soou no meu ouvido me fazendo abrir os olhos.

Era uma moça muito bonita, ela estava bem vestida.

_Toma coloca esse casaco está muito frio. - Disse ela me ajudando a me vestir seu próprio casaco. _Vamos entrar. - Ela disse me pegando no colo e me levando até a casa a aonde estavamos em frente.

Entrando na casa ela me colocou deitada no sofá e me trouxe uma coberta e me cobriu com a mesma.

_Aonde estão seus pais?- Ela me perguntou e eu só pude chorar pois havia me lembrado de tudo que eu havia passado e isso me doía muito. _Calma não chore vai passar, está assustada não é? - Ela perguntou enquanto passava as mãos em meus cabelos _ Irei fazer um chá para vc. Disse se distanciando de mim.

Depois de alguns minutos ela voltou com uma xícara e me entregou para que eu bebê -se, ela me perguntou várias coisas e eu expliquei tudo detalhadamente...

Flashback off...

Quem me ajudou foi a mãe da Luana, eu sou muito grata a ela por tudo e foi aí que eu conheci a Luana e viramos mais do que amigas, viramos irmãs.

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Apenas amigas ou mais que isso? {Concluída} Onde histórias criam vida. Descubra agora